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Concurso em Cuiabá tem abstenção histórica; dez mil

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Um total de 27.815 mil pessoas participaram neste domingo (29) do concurso realizado pela Prefeitura de Cuiabá, que irá selecionar mais de 2 mil novos servidores para a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). O certame, coordenado pelo Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC), é o maior realizado para a saúde
desde 2014.

Conforme a organização do IBFC, as provas foram aplicadas dentro dos critérios previamente estabelecidos pelo edital. O número de ausentes registrado pela entidade foi de 10.513, o que representa 27,43% dos 38.328 inscritos.

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, ressalta a grandiosidade do certame. “Investimos nas melhorias estruturais das nossas unidades de saúde, garantindo obras em 93% delas. Atuamos firmemente na capacitação e ampliação do quadro de servidores. São mais de 2 mil vagas”.
As provas foram realizadas em Cuiabá e Várzea Grande, em horários diferentes para os cargos de nível médio e superior, para proporcionar aos candidatos maior possibilidade de concorrência a vagas de diferentes áreas. Todas tiveram 4 horas de duração.

As provas foram aplicadas em 44 pontos distintos. “Sabemos que esse concurso é de extrema importância para a população cuiabana e por isso, como de praxe, trabalhamos com afinco para que ele fosse realizado dentro de todos os parâmetros estabelecidos. Foram vários locais de provas e muita expectativa para o concurso, que transcorreu de maneira muito tranquila”, diz Yuri Faraco, diretor do IBFC.
Das 2.162 vagas para efetivação imediata e formação de cadastro de reserva para níveis médio e superior, 221 são especificamente para médicos. O resultado da prova objetiva e a folha de respostas do candidato serão divulgados no endereço eletrônico do IBFC – www.ibfc.org.br, na aba “Resultados”.

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FOLHA MAX 

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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