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Flamenguistas foram obrigados a jogar camisa fora para entrar na Arena Pantanal; menores e adultas ficaram de sutiã

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A decisão da Supercopa do Brasil, entre Flamengo e Atlético-MG, no último domingo (20), também foi marcada por confusão e desorganização. Torcedores do rubro-negro acabaram comprando entradas para o setor destinado aos apoiadores do Galo e foram impedidos de entrar com a camisa do time carioca. Muitos jogaram o uniforme fora e mulheres adultas e menores de idade ficaram de sutiã, o que causou irritação nos pais que estavam no local.
 
O problema começou já por volta de 12h30, quando torcedores do Flamengo entraram no setor destinado aos do Atlético-MG. Imagens da repórter Raisa Simplicio, do Brasil Global Tour, mostra vários rubro-negros no local onde deveriam ficar apenas os mineiros.

 
Pouco tempo depois, eles foram retirados de lá. Porém, continuavam a chegar na portaria torcedores do Flamengo que compraram ingresso no setor do Galo. Eles foram impedidos de entrar no estádio com a camisa do clube.
 
A Polícia Militar liberou a entrada de flamenguistas sem camisa. Muitos jogaram a camisa do time fora para conseguir entrar no setor do Atlético-MG. Vários choraram por não quererem se desfazer do uniforme.

“Fizeram uma menina de 14 anos ficar de sutiã aqui na porta do estádio, o pai está aqui indignado”, postou a repórter do Brasil Global Tour, em seu twitter. Também foi relatado que várias mulheres precisaram ficar de sutiã na porta do setor.

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A repórter questionou um PM sobre o fato de uma menina de 14 anos estar de sutiã e a resposta foi: “Manda ela voltar pra casa”. Um torcedor também jogou uma camisa autografada do time.
 
Alguns torcedores conseguiram comprar de ambulantes camisas de outros times para entrar no local.
 

 

Outra torcedora relatou que na hora que comprou o ingresso para o setor do Galo, foi orientada que o local era misto e não que pertencia a torcida do Atlético-MG.
 
No site da TicketHub, na página que foi comercializada os ingressos, não havia indicação de qual setor ficaria cada torcida.

 
O jogo
 
Em campo, o jogo emocionante terminou com a vitória do Atlético-MG, nos pênaltis, por 8 a 7. Durante os 90 minutos, Nacho Fernández abriu o placar para o Atlético-MG, após falha do goleiro Hugo. Gabigol, no segundo tempo, empatou para o Flamengo e Bruno Henrique virou. Pouco tempo depois, no entanto, Hulk voltou a igualar o marcador.
 
Nos pênaltis, muita emoção. No total, Flamengo e Atlético-MG cobraram 24 pênaltis, sendo que nove erraram. O time carioca teve quatro chances de marcar e garantir o título, mas ou jogou para fora, ou parou nas defesas do goleiro Everson.
 
No fim, Hulk marcou e Everson defendeu a batida de Vitinho.
 

FONTE/ REPOST: WESLEY SANTIAGO – OLHAR DIRETO 
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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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