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Menina de 8 anos morre após ser picada por cobra jararaca em MT

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Uma menina de 8 anos morreu nesta quinta-feira (18) após ser picada por uma cobra da espécie jararaca, num sítio na zona rural a de Colniza, a 1.065 km de Cuiabá. Melissa de Oliveira Gudê foi socorrida e internada no hospital da cidade, onde faleceu.

Segundo a direção do hospital, a criança estava junto com o pai próximo a um córrego quando foi picada pelo animal peçonhento.

No Hospital Municipal André Maggi (HMAM), ela tomou oito ampolas de soro antiofídico e seria transferida para Cuiabá.

Ao g1 a assessoria da prefeitura de Colniza informou que a menina chegou à unidade por volta de 16h e devido à gravidade do estado de saúde foi solicitado transporte aéreo para Cuiabá, mas as condições de voo noturna não estavam favoráveis.

A criança seria transferida na manhã desta quinta-feira, mas não resistiu e faleceu. A menina chegou em torno de 1 hora a a 3 horas depois de ter sido picada.

As jararacas são as responsáveis por mais de 90% dos acidentes com cobras no Brasil.

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O veneno das jararacas é composto por enzimas que degradam a musculatura, causando hemorragias e necrose local.

Primeiros socorros

Em caso de picada, é importante não amarrar o local que foi picado. Essa prática pode ocasionar o surgimento de necrose, além de aumentar a chance de amputação do membro ou outras complicações.

Outra orientação é nunca cortar o local da picada, nem fazer perfurações ou sucção. O local da ferida deve ser lavado com água e sabão. O pesquisador ressalta ainda que a vítima deve ser levada o mais rápido possível para o hospital.

Caso a cobra tenha sido morta, a pessoa deve levá-la até o hospital ou fotografá-la. Por isso, o pesquisador afirma que é importante o profissional de saúde saber reconhecer qual a serpente causadora do envenenamento durante o diagnóstico, para escolher melhor o soro antiofídico a ser aplicado no paciente.

FONTE/ REPOST: TVCA / FOLHA MAX

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“Exames simples de raio-X podem ajudar no diagnóstico de câncer ósseo em crianças e adolescentes”, orienta especialista

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Julho é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer e à importância do diagnóstico precoce. Dentro da campanha Julho Amarelo, o médico ortopedista e cirurgião de coluna, Dr. Fábio Mendonça chama atenção para o câncer ósseo, um tipo raro da doença, mas que acomete com maior frequência crianças e adolescentes, especialmente durante o período de crescimento.

A campanha tem como objetivo ampliar o acesso à informação e incentivar a busca por cuidados médicos diante de sintomas suspeitos. No caso do câncer ósseo, apesar da baixa incidência, o desconhecimento e o atraso no diagnóstico podem agravar o quadro.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cancerologia, o câncer ósseo representa cerca de 2% de todos os casos de câncer no Brasil, com uma média de 2.700 novos casos por ano.

“Apesar de não ser tão comum, o tumor ósseo merece atenção especial porque costuma surgir em fases iniciais da vida, principalmente durante o crescimento, quando há maior atividade celular nos ossos”, explica o Dr. Fábio Mendonça.

No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 12.500 novos casos de câncer infantojuvenil (0-19 anos) por ano, com taxa de sobrevida média global de 64%, variando entre 75% no Sul e 50% no Norte do país.

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Entre os tipos mais comuns estão o osteossarcoma, que atinge os ossos diretamente, e o condrossarcoma, que se desenvolve nas cartilagens. Os principais sinais da doença envolvem dor persistente, principalmente à noite ou durante a madrugada, além de inchaço, vermelhidão e aumento de volume em determinadas regiões do corpo.

“O principal sintoma é a dor contínua, geralmente noturna. Não é comum que crianças reclamem de dor ao dormir, esse deve ser um sinal de alerta para os pais. É importante procurar um médico e fazer uma avaliação”, orienta o especialista.

O diagnóstico precoce é determinante para o sucesso do tratamento. “Quando identificada logo no início, a doença pode ser tratada com boas chances de cura, além de evitar sequelas funcionais. Exames simples de raio X podem auxiliar no diagnóstico. Quando tem essa suspeita do exame físico, aliados a radiografia, costumamos pedir outros exames que antecedem a biopsia”.

“O papel da família é essencial. Ouvir as queixas das crianças, observar mudanças no corpo e não minimizar dores persistentes pode fazer toda a diferença. Estamos falando de uma doença que tem cura, desde que seja detectada a tempo”, finalizou Fábio Mendonça.

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