MATO GROSSO
Primo de ex-governador do Paraná morre em acidente em MT
MATO GROSSO
O empresário Luiz Abi Antoun morreu no início da tarde desta terça-feira (8) após a caminhonete Amarok em que estava capotar na BR-163, em Itiquira (a 361 km de Cuiabá).
Antoun é primo do ex-governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), e também alvo da Operação Lava Jato, por envolvimento em esquema de corrupção na concessão de rodovias federais do Estado.
Segundo informações da Rota do Oeste, concessionária que administra a BR-163, o veículo em que estavam o empresário e o motorista trafegava no sentido sul quando o condutor perdeu o controle.
A Amarok passou sobre o canteiro central da estrada e capotou em seguida, parando às margens da via.
A equipe de resgate da Rota conseguiu socorrer o motorista com vida e o encaminhou até uma unidade de saúde. Já o empresário foi encontrado já morto pelos socorristas.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) também atendeu a ocorrência, porém não foi necessário interditar a rodovia. A Polícia Civil foi acionada para iniciar as investigações e apurar as circunstâncias exatas do acidente.
Operações
Luiz Abi Antoun foi alvo de mandado de prisão da 55ª fase da Operação Lava Jato, denominada Operação Integração II, deflagrada em 2018. Ele não chegou a ser preso pois estava fora do País.
O empresário também foi réu nas operações Voldemort, que apurou um esquema de fraudes em licitações em Londrina, e na Quadro Negro, acusado de, supostamente, desviar cerca de R$ 20 milhões que deveriam ter sido utilizados na construção e na reforma de escolas estaduais.
Abi Antoun também respondeu, ao lado de Beto Richa, às acusações investigadas pela Operação Rádio Patrulha, que apurou supostos desvios milionários em um programa que havia sido criado pelo governo para a manutenção de estradas rurais. Na época, tanto ele quanto Richa acabaram presos.
Ele também é réu na Operação Publicano, que apura um esquema de corrupção na Receita Estadual do Paraná.
FONTE/ REPOST: VITÓRIA GOMES – MÍDIA NEWS


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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