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R$63 milhões: Carlos Bezerra é o deputado federal mais contemplado por Bolsonaro em relação a emendas parlamentares de MT

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Uma pesquisa foi feita com as informações do Portal Câmara Dos Deputados, que foi divulgado na última quarta-feira (27). No relatório é possível ver que  R$ 130,2 milhões de emendas individuais impositivas que os oito deputados federais de Mato Grosso destinaram ao Orçamento de 2021, o Governo Jair Bolsonaro (sem partido) já pagou R$ 63,8 milhões, o que representa 49% do total. O montante de emendas já empenhadas é maior, chega a R$ 89,9 milhões (69%).

Lembrando que esta análise não leva em consideração as emendas apresentadas por Nelson Barbudo (PSL), já que os dados referentes ao bolsonarista não estão disponibilizados.
Já comparando com outros deputados, Carlos Bezerra é a pessoa que mais teve emendas empenhadas e pagas. Apesar das críticas ao presidente, são R$ 15,7 milhões em verbas já reservadas pelo Poder Executivo e R$ 15 milhões repassados a Mato Grosso. Segundo informações do site Olhar Direto, a verba foi destinada para serviços de assistência hospitalar e ambulatorial do estado e municípios. Neste item, Bezerra destinou R$ 3,1 milhões, e o governo já quitou 100% a despesa.

Corrida pelo primeiro lugar:

Segundo o Portal da Câmara dos Deputados e a pesquisa feita pelo Olhar Direto, José Medeiros (Podemos) teve R$ 14,7 milhões de emendas empenhadas e R$ 12,8 milhões pagas. Das indicações feitas por Emanuelzinho (PTB), R$ 12,3 milhões já estão reservadas e apenas R$ 6,5 milhões liberadas. Já Neri Geller (PP) conseguiu o empenho de R$ 10,7 milhões e pagamento de R$ 5,4 milhões.

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A oposicionista Rosa Neide (PT) é quem menos foi atendida. Do total que tem direito, R$ 7,7 milhões de emendas foram reservadas. O Governo Bolsonaro só realizou o repasse de R$ 4,3 milhões. A petista só conseguiu liberação das indicações obrigatórias para a Saúde.

FONTE: Olhar Direto
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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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