Search
Close this search box.
CUIABÁ

MATO GROSSO

VÍDEO: Córrego transborda atrás do VG Shopping; Rua não fica visível

Publicados

MATO GROSSO

A chuva que chegou em todo o estado de Mato Grosso neste sábado (12), trouxe péssimas experiências para os moradores de Várzea Grande. Durante poucos minutos do início da chuva, o córrego que passa atrás do Várzea Grande Shopping alagou totalmente, fazendo com que a população não enxergasse mais o buraco ou a pista.

Uma moradora da região inclusive alertou que a situação é crônica, desde que os residenciais foram criados. Ela que já enfrentou alagamentos dentro do apartamento e carro, disse que a prefeitura faz obras anualmente, mas nunca resolve a situação definitivamente.

“Deveria fechar e lacrar esse córrego. Porque além de alagar a casa e apartamentos, depois que a chuva acaba, ainda fede, sobe um cheiro imundo!”, comentou a moradora.

Indignada com a situação, ela oferece até soluções. “Todo ano arrumam mas nunca adianta, a prefeitura tinha que pegar um engenheiro bom pra isso, porque é o dinheiro do povo sendo jogado fora”.

A página de humor e divulgações do município – @espiaaivg – inclusive postou um vídeo que mostrava a situação do local no momento. 

Leia Também:  Dupla é encontrada morta em fazenda na estrada de Manso

Assista o vídeo:

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

Publicados

em

Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

Leia Também:  Palestra de Geraldo Rufino atrai mais de mil pessoas durante ‘Expoecos 2023’

Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

Leia Também:  Dupla é encontrada morta em fazenda na estrada de Manso

Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA