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Chuva faz avião arremeter e assusta moradores de VG: “barulhão”

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A manhã chuvosa desta sexta-feira (19) fez um Boeing 737-800 da Gol Linhas Aéreas executar um procedimento de arremetida no Aeroporto Marechal Rondon, situado em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá. A aeronave decolou do Aeroporto de Guarulhos em São Paulo e tinha pouso programado às 11h20 em solo mato-grossense. 

Contudo, por causa do tempo chuvoso e a falta de condições para pousar, os pilotos optaram por arremeter, procedimento absolutamente comum na aviação, mas que em condições de chuva, chama atenção de passageiros e moradores da região, pois os motores em potência de decolagem geram um barulho além do normal, quando comparado com dias sem chuva.

Foi isso que chamou atenção de uma moradora do bairro Jardim Potiguar, nas imediações do Aeroporto Marechal Rondon. Embora esteja acostumada com o barulho dos motores das aeronaves nos procedimentos de pousos e decolagens, ao FOLHAMAX ela relatou que a arremetida do jato com capacidade para até 186 passageiros, chamou atenção dos familiares, que saíram para fora da residência para observar a aeronave.

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“Um avião acabou de arremeter aqui, passou aqui em cima de casa baixinho e está tampado de chuva, branquinho mesmo. Ele deu uma acionada no motor e fez um barulhão, ai arremeteu e foi embora. Pra nós, que já moramos aqui há mais de 30 anos, a gente já está acostumada com isso, mas para quem não é aqui da região, se ouvir o barulhão de um avião arremetendo, esses aviões grandes, o barulhão que faz é assustador”.

A arremetida do Boeing da Gol também não passou despercebida pelos spotters mato-grossenses, que são pessoas entusiastas da aviação que costumam acompanhar o deslocamento de aviões nos ares e também as operações em  aeroportos, seja por aplicativos de rastreamento ou por fotos e vídeos gravados e compartilhados por eles. “Arremeteu nervoso a 273 km/h”, escreveu um deles num grupo de WhatsApp, ao compartilhar um print de um aplicativo de rastreamento de voo mostrando o trajeto da aeronave que precisou abortar o pouso momentaneamente por ausência de condições de pouso.

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Ao FOLHAMAX, a assessoria de imprensa da Centro Oeste Airports (COA), concessionária que administra o aeroporto Marechal Rondon, confirmou o procedimento de arremetida e explicou que depois a aeronave aterrissou em segurança. “Esse voo tinha horário de pouso às 10h50, mas estava atrasado com previsão de pouso às 11h20. Arremeteu e pousou as 11h44”, informou a assessoria.

Um funcionário do aeroporto disse que pela manhã foram registrados pequenos atrasos em alguns voos em decorrência da “chuva e teto baixo”, mas nada que prejudicasse as operações. Por volta das 13 horas, no horário de Mato Grosso, o Marechal Rondon seguia operando dentro da normalidade, de acordo com a assessoria da COA.

FONTE/ REPOST: WELINGTON SABINO – FOLHA MAX 

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Setor agropecuário apoia veto ao PLC 18/24

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Aprovado recentemente na Assembleia Legislativa, o PLC 18/24 vem causando um grande debate na sociedade em virtude de uma potencial autorização de abertura de áreas que ele poderia vir a promover, caso sancionado. Como a proposta legislativa atua diretamente nos trabalhos do setor agropecuário, de pronto criou-se a equivocada ideia de que a proposta tenha sido oriunda dos produtores rurais.

Há, por isso mesmo, a necessidade de se lançar algumas luzes sobre o tema. Inicialmente, é preciso dizer que, de fato, há muito tempo o setor agropecuário vem solicitando normas mais claras e justas no que diz respeito ao tipo de vegetação. Os critérios atuais deixam mais margens para dúvidas que para certezas, e isso gera insegurança jurídica para o produtor e para o corpo técnico da Secretaria de Meio Ambiente. Assim, é imperioso que se tenham normas mais claras.

Desta forma, quando a Assembleia Legislativa resolveu fazer os estudos para que se criasse um substitutivo integral ao projeto original, de autoria do Governo, e enfrentar esse problema, para o setor foi, sim, uma medida de interesse. É de suma importância que o assunto seja discutido, de fato, e a Casa de Leis é o local primordial para o debate acontecer.

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O setor agropecuário reconhece todo o trabalho realizado pelo Deputado Nininho e de seu esforço no sentido de buscar regras mais claras, mas também reconhece que a redação final do projeto o tornou inexequível em termos ambientais, motivo pelo qual concordou plenamente com a sugestão de veto tratada em reunião com o governador do Estado. Aliás, não apenas o setor agropecuário concordou com a necessidade do veto, mas até mesmo o Deputado Nininho, autor do texto aprovado, juntamente com outros representantes da Assembleia Legislativa anuíram com ele.

É de suma importância ressaltar que o setor agropecuário tem muito interesse em participar da construção de normas que promovam o desenvolvimento sustentável de nosso Estado. Mas, repetimos, é fundamental que existam normas claras e que promovam segurança jurídica para os produtores e técnicos.

Por concordar com isso é que o governador Mauro Mendes determinou que seja criada uma comissão a ser coordenada pela Secretaria de Meio Ambiente, para que se estude uma redação que guarde respeito ao Código Florestal Nacional, inclusive com a decisão mais recente do STF sobre alguns dispositivos que estavam suspensos desde a publicação da lei, e que agora foram declarados constitucionais.

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Ressaltamos a importância da ALMT em colocar esse tema em debate. A provocação foi feita. O Governo acertou em vetar e o setor agropecuário o apoia nesse veto. Agora é hora de a sociedade buscar entender, de fato, a questão e fazer o debate. E que seja um debate técnico, justo e que prime pela sustentabilidade aliada à produção.

Artigo de posicionamento sobre o veto do PLC 18/24 do Fórum Agro MT, Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), Associação Mato-Grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat), Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), Organização das Cooperativas do Brasil – Mato Grosso (OCB/MT), Associação dos Produtores de Feijão, Pulses, Grãos Especiais e Irrigantes de Mato Grosso (Aprofir).

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