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Por falta de higiene mais de mil homens têm o pênis amputado todos os anos no Brasil

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Por preconceito ou medo de ir ao médico, os problemas que afetam a saúde masculina são muito mais graves que os da mulher. Geralmente quando um homem tem um diagnóstico de uma doença relacionada a seu sistema reprodutor/sexual ela já está em estado avançado o que dificulta o tratamento e tem consequências graves.

Zico fez a campanha publicitária para Sociedade Brasileira de Urologia (SBU)

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Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) entre 2019 e 2020, houve 6 mil diagnósticos de câncer de pênis no Brasil, 1.092 homens tiveram o membro amputado por buscarem tratamento somente em estágio avançado e 458 morreram. A situação foi agravada pela pandemia. Houve uma queda de cerca de 70% no número de homens que procuraram um médico.

Embora evitável, o câncer de pênis é um problema que acomete milhares de homens todos os anos e quanto mais tarde se busca tratamento menor a chance de cura do paciente.

A Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) alerta que pessoas acima de 50 anos, são muito mais suscetíveis ao desenvolvimento de tumores penianos, principalmente pela falta de higiene correta. Considerado o tipo de câncer que se evita com água e sabão, o câncer peniano representa apenas 2% de todos os tipos de câncer que atingem o homem, mas tem impacto muito forte na qualidade de vida dos pacientes.

“Apesar da relativa baixa incidência quando comparado a outros tumores urológicos e não urológicos, seu impacto é enorme, por poder acometer homens ainda jovens, com consequências físicas e psíquicas por vezes dramáticas e perenes”, alerta Karin Anzolch, membro do Departamento de Comunicação da SBU e vice-presidente da SBU-RS.

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Na maioria dos casos, a doença é uma decorrência da fimose, que impossibilita a retração da pele que cobre a glande. Essa dificuldade faz com que haja acúmulo de uma secreção branca e pastosa, que o próprio corpo produz para lubrificar o pênis, mas que precisa ser limpa diariamente no banho. O excesso desta secreção cria o ambiente propício para que fungos e bactérias se instalem, causando infecções. Se não houver tratamento correto, há chances do quadro evoluir para uma ferida avermelhada na glande que não cicatriza. Em outros surge um pequeno nódulo na glande, no prepúcio ou no corpo do pênis.

OBSERVE

  • Alteração da pele na região do pênis: manchas marrom-azuladas,
  • mudanças na cor e na textura, que fica mais grossa;
  • Feridas avermelhadas que não se cicatrizam;
  • Secreções malcheirosas;
  • Nódulos no pênis ou na virilha ou verrugas no pênis;
  • Corrimento com mau cheiro que sai pela uretra;
  • Sangramento pelo pênis;
  • Inchaço da extremidade do pênis;
  • Dor e inchaço nas ínguas da virilha.

“Medidas tão simples como uma boa higiene íntima diária com água e sabão podem prevenir a grande maioria dos casos e devem ser ensinadas e incorporadas nos hábitos desde as etapas mais iniciais da vida de um homem, reforçadas com medidas como a vacinação contra o HPV e o tratamento de fimose, quando presente”, diz Dra. Karin Anzolch.

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A urologista explica que alguns fatores contribuem para o desenvolvimento da doença:

  • Higiene íntima inadequada – é preciso puxar o prepúcio, pele que envolve a cabeça do pênis, para limpá-la;
  • Papilomavírus Humano (HPV);
  • Fimose (dificuldade ou impossibilidade de exposição da “cabeça” do pênis, a glande, por estreitamento do prepúcio, a pele que o envolve);
  • Lesões penianas não tratadas;
  • Fumo (o habito de fumar é um fator de risco para vários tipos de cânceres, inclusivo o peniano)

Como lavar adequadamente o pênis no banho:
Puxe o prepúcio, que é a pele que recobre a glande (cabeça) do pênis, para trás totalmente, até que não haja nenhuma ruga de pele.

Lave com sabonete íntimo com com pH entre 5 e 6, e bastante água. Repita isso várias vezes até ter certeza de que não haja mais secreção  sob as dobras pele da glande.

Esta limpeza deve ser feita, sempre que tiver uma relação sexual ou pelo menos, uma vez por dia, durante o banho.

SENHORES – Não tenham medo, não tenham vergonha e procurem um médico sempre que tiverem qualquer problema. Uma coceira, um incomodo qualquer. Vá ao posto de saúde mais próximo, marque uma consulta e fale o que está acontecendo. Adiar ou tentar esconder qualquer problema pode ser fatal…

FONTE/REPOST: Edmundo Pacheco | Portal Mato Grosso

 

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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