Search
Close this search box.
CUIABÁ

MATO GROSSO

Garimpeiro de Poconé é alvo em Operação da Policia Federal no Pará

Publicados

MATO GROSSO

Uma mega operação da Polícia Federal chegou nas terras indígenas Kayapó, do Sul do Pará, cumprindo mandados judiciais, no último dia 27 de outubro de 2021, para desarticular um grupo ilegal de garimpeiros. Além do Pará os policiais investigam ações em Mato Grosso e outros oito estados. Um dos supostos envolvidos na organização criminosa é Valdinei Mauro de Souza, vulgo “Nei de Poconé”.

Segundo as informações, o grupo atua de forma dinâmica e com três núcleos: os garimpeiros, os que extraem o ouro de forma ilegal; os intermediários, que são os que compravam o ouro ilegal; e as grandes empresas que compravam esse ouro dos intermediários. Esse último fazia a exportação do minério, diretamente para a Europa, mais precisamente na Itália.

Durante a operação a Justiça bloqueou:

05 aviões;

12 empresas tiveram atividade econômica suspensa;

47 pessoas físicas e jurídicas tiveram sequestro com bloqueio de imóveis;

14 imóveis.

Durante as operações a PF encontrou garimpos ativos em áreas particulares. As investigações serão feitas junto ao Ministério Público do Trabalho, já que há denúncias de trabalho escravo nos locais de extração de minérios.

Os envolvidos podem responder pelos crimes de usurpação de bens da união; exploração de matéria-prima pertencentes à União; execução de pesquisa, extração de recursos minerais sem a competente autorização; participação em organização criminosa; e lavagem de dinheiro.

Leia Também:  VÍDEO: Hilux estacionada no Big Lar de VG tem porta arrombada por um bandido

São cumpridos 12 mandados de prisão preventiva e 62 de busca e apreensão, expedidos pela 4ª Vara Federal Criminal da Justiça Federal no Pará. Os investigados pela operação não foram divulgados. Mandados são cumpridos também no Distrito Federal – Amazonas, Goiás, Roraima, São Paulo, Tocantins, Maranhão e Rondônia.

“OPERAÇÃO DESOLATA”

Segundo a PF o nome faz referência à expressão italiana equivalente à expressão em português “Terra Devastada”, uma vez que o ouro extraído de forma ilegal no sul do Pará é enviado para Europa, tendo a Itália como porta de entrada, deixando apenas a terra devastada.

Nei de Poconé

Valdinei Mauro de Souza é empresário (a) e tem garimpos investigados na “Operação Desolata”, é um dos supostos envolvidos na organização criminosa. Além disso, Nei de Poconé conta com participação em 10 CNPJs, nos seguintes Estados: PA, MT, SP, GO. Dessas empresas, 6 estão Ativas, sendo 9 do tipo Matriz e 1 do tipo Filial.  O capital social das empresas somam cerca de R$ 113.053.466,00. Atualmente Valdinei tem 82 Sócios em outras empresas cadastradas no CNPJ. 

Leia Também:  Membros do CV que cortaram língua de adolescente são autuados por tortura

Em janeiro de 2018, o Ministério Público Federal (MPF) abriu um procedimento preparatório para investigar Valdinei. O promotor Joelson de Campos Maciel indicou a possibilidade de a mineradora ter extraído ouro de forma ilegal na Fazenda São Paulo, zona rural de Cuiabá. Valdinei também foi citado na delação do ex-governador Silval Barbosa como um dos sócios de Mendes que se uniram a ele para adquiria a Fazenda Ajuricaba, em Livramento. Propriedade que, segundo Silval, foi comprada com dinheiro de propina. A atuação de políticos em garimpos e em minas de ouro em Mato Grosso tem passado quase despercebida pelo antigo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), hoje ANM (Agência Nacional de Mineração). De acordo com o superintendente da época do antigo DNPM, Serafim Carvalho Melo, o órgão fiscaliza apenas por região e não por nome do responsável pelo garimpo ou mina. seguintes Estados: PA, MT, SP, GO. A investigação continua em curso sendo expedido vários mandados de busca e apreensão, porém, até agora não consta qualquer pedido contra o senhor Valdinei, no entanto consta contra a empresa OFIR.

Valdinei também é conhecido por ser ex-sócio do governador Mauro Mendes (DEM).

FONTE/ REPOST: POCONET

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Publicados

em

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

Leia Também:  Advogado requer à Corregedoria exame toxicológico e demissão do delegado que invadiu casa no Florais dos Lagos

A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

Leia Também:  Vídeo: acidente grave na BR 364, próximo a Rondonópolis, envolvendo duas carretas pega fogo. Um motorista morreu

Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA