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Voo é cancelado por atraso técnico e passageiros só embarcam após três horas no Aeroporto Marechal Rondon

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Um voo da Azul Linhas Aéreas teve que ser cancelado na manhã desta quarta-feira (8), no Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande (região metropolitana de Cuiabá). O cancelamento atrasou a decolagem em mais de três horas.

De acordo com o portal da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), o voo 4354 com destino a cidade Alta Floresta  tinha a previsão de decolagem prevista para às 11h40. Um atraso técnico, porém, fez com que o voo tivesse que ser cancelado.

Ainda conforme a Infraero, após um reagendamento, os passageiros embarcaram no avião apenas às 15h30, após cerca de quatro horas de atraso. O portão de embarque era o de número oito, localizado no terminal A.

A reportagem entrou em contato com a Azul Linhas Aéreas para questionar o motivo do atraso. Em nota, a empresa disse que o voo teve que ser cancelado após uma manutenção não programada que tinha que ser feito na aeronave. Além disso, a companhia disse que está prestando assistência aos seus clientes.

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Leia a nota na íntegra:

 A Azul esclarece que, por conta de uma manutenção não programada na aeronave, o voo AD4534 (Cuiabá-Alta Floresta) precisou ser cancelado na tarde de hoje. A companhia destaca que está prestando toda a assistência necessária, como previsto na resolução 400 da Anac, e ressalta que os Clientes serão reacomodados em outra operação da própria empresa nesta quinta (9), já que o aeroporto de Alta Floresta só recebe voos diurnos. A Azul lamenta eventuais aborrecimentos causados e reforça que ações como essa são necessárias para garantir a segurança de suas operações.

FONTE/ REPOST: MICHAEL ESQUER – OLHAR DIRETO

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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