MATO GROSSO
Prefeitura notifica casas de evento sobre proibição de fogos; multa pode chegar a R$ 2 mil
MATO GROSSO
A Prefeitura de Cuiabá notificou as casas noturnas e locais onde acontecerão festas de réveillon, notificação a respeito do uso e manuseio de fogos de artifício. A lei nº 6.644, em vigor desde agosto deste ano, proíbe o uso de fogos de artifício que emitam sons na capital mato-grossense. Se houver denúncias, os promotores serão notificados e as multas podem ser de até R$ 2 mil.
“A lei autoriza a utilização dos fogos de artificio que tenham efeito visual, sem a produção de sons que possam perturbar pessoas e animais. Vamos contar com a consciência de cada um”, destacou o secretário Municipal de Ordem Pública, Leovaldo Sales.
De acordo com o secretário, coronel da reserva da Polícia Militar de Mato Grosso, o texto da lei cita a proibição de queima, soltura e manuseio de fogos de artifício, artefatos pirotécnicos, rojões e foguetes que causem poluição sonora como estouro e, abrange os estabelecimentos fechados e abertos, áreas públicas e locais privados, sendo permitido somente a utilização dos artefatos com efeitos visuais.
Sobre as ações realizadas pela Secretaria de Ordem Pública e Defesa Civil em 2021, Sales destacou as centenas de ações fiscais combatendo o avanço da Covid-19, o combate as invasões de áreas públicas, os terrenos baldios e em mau estado de conservação e higiene junto com a poluição sonora como as de maior ocorrência neste ano.
“Queremos lembrar que 2021 ainda não terminou e o estado de pandemia continua. Nesse período de muitas festas e confraternizações, ainda que proibidas em espaço público, elas estão autorizadas nos ambientes privados e a recomendação da Prefeitura de Cuiabá é que cada um tenha responsabilidade com a sua saúde tomando os cuidados de sempre, usar a máscara, higienizar as mãos e evitar os ambientes com aglomerações, respeitando sempre o direito do sossego de seu vizinho e evitando a produção da poluição sonora”, destacou.


MATO GROSSO
“Exames simples de raio-X podem ajudar no diagnóstico de câncer ósseo em crianças e adolescentes”, orienta especialista

Julho é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer e à importância do diagnóstico precoce. Dentro da campanha Julho Amarelo, o médico ortopedista e cirurgião de coluna, Dr. Fábio Mendonça chama atenção para o câncer ósseo, um tipo raro da doença, mas que acomete com maior frequência crianças e adolescentes, especialmente durante o período de crescimento.
A campanha tem como objetivo ampliar o acesso à informação e incentivar a busca por cuidados médicos diante de sintomas suspeitos. No caso do câncer ósseo, apesar da baixa incidência, o desconhecimento e o atraso no diagnóstico podem agravar o quadro.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cancerologia, o câncer ósseo representa cerca de 2% de todos os casos de câncer no Brasil, com uma média de 2.700 novos casos por ano.
“Apesar de não ser tão comum, o tumor ósseo merece atenção especial porque costuma surgir em fases iniciais da vida, principalmente durante o crescimento, quando há maior atividade celular nos ossos”, explica o Dr. Fábio Mendonça.
No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 12.500 novos casos de câncer infantojuvenil (0-19 anos) por ano, com taxa de sobrevida média global de 64%, variando entre 75% no Sul e 50% no Norte do país.
Entre os tipos mais comuns estão o osteossarcoma, que atinge os ossos diretamente, e o condrossarcoma, que se desenvolve nas cartilagens. Os principais sinais da doença envolvem dor persistente, principalmente à noite ou durante a madrugada, além de inchaço, vermelhidão e aumento de volume em determinadas regiões do corpo.
“O principal sintoma é a dor contínua, geralmente noturna. Não é comum que crianças reclamem de dor ao dormir, esse deve ser um sinal de alerta para os pais. É importante procurar um médico e fazer uma avaliação”, orienta o especialista.
O diagnóstico precoce é determinante para o sucesso do tratamento. “Quando identificada logo no início, a doença pode ser tratada com boas chances de cura, além de evitar sequelas funcionais. Exames simples de raio X podem auxiliar no diagnóstico. Quando tem essa suspeita do exame físico, aliados a radiografia, costumamos pedir outros exames que antecedem a biopsia”.
“O papel da família é essencial. Ouvir as queixas das crianças, observar mudanças no corpo e não minimizar dores persistentes pode fazer toda a diferença. Estamos falando de uma doença que tem cura, desde que seja detectada a tempo”, finalizou Fábio Mendonça.
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