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Prefeitura afirma que 75% dos internados com Covid-19 não tomaram qualquer dose da vacina

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A Prefeitura de Lucas do Rio Verde (a 332 km de Cuiabá) afirmou que pacientes que não se vacinaram contra a Covid-19 são a maioria entre os internados com a doença. É o que mostra um levantamento feito pela Secretaria Municipal de Saúde. Os dados revelam que 75% dos internados não tomaram qualquer dose e 25% não concluíram o ciclo vacinal.

De acordo com o Boletim Coronavírus, emitido às 14h desta terça-feira (11), são três pacientes em enfermaria e um em UTI. A maior parte dos internados hoje tem mais de 30 anos.

“Esses dados comprovam que quem recebe as três doses do imunizante contra a Covid está mais protegido em relação aos não vacinados ou aqueles que não completaram o esquema vacinal”, afirmou a coordenadora municipal da Central de Vacinas, enfermeira Juscilene Costa.

Lucas do Rio Verde, referência estadual na campanha de imunização, está com esquema semanal de vacinação nos PSFs (por agendamento no site da prefeitura) e na Vigilância em Saúde, além de ações especiais. Mais de 8.400 luverdenses estavam considerados possíveis faltantes para o sistema de Saúde utilizado em Lucas do Rio Verde, ou seja, não tinham concluído o esquema vacinal conforme o prazo estabelecido pelo Ministério da Saúde ou tomaram o imunizante em outro município ou estado. O levantamento é feito de forma individual, ou seja, paciente por paciente.

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A Prefeitura reforçou que a vacina reduz os casos graves e óbitos, e por isso é importante que a população se vacine e mantenha os cuidados necessários “para que, juntos, possamos superar a pandemia”. Mais informações sobre a vacinação contra a Covid-19, em Lucas do Rio Verde, podem ser obtidas no site https://vacinalucas.lucasdorioverde.mt.gov.br/.

 

FONTE/REPOST: Vinicius Mendes – OLHARDIRETO

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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