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Em meio a surto de Covid-19, afiliada da Rede Globo em MT tira telejornais do ar

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A TV Centro América, afiliada da rede Globo em Mato Grosso, precisou tirar do ar dois telejornais regionais diante do aumento de casos de Covid-19 dentro da equipe.  O surto se deu no núcleo de jornalismo da TVCA Sinop e a suspensão da programação tem previsão de 10 dias.  

O comunicado foi feito no ar, na edição do MT1. “E como nenhuma área está livre dos riscos, as nossas equipes que atuam na linha de frente da cobertura também sofrem as consequências [da pandemia]. Muitos colegas estão se recuperando em casa  ou aguardam resultado de testes para diagnóstico da covid e da influenza”, explicou o âncora.  

“Nos próximos 10 dias, as notícias da nossa região você vai acompanhar no Bom dia Mato Grosso e no MT1 da capital, mas nós estaremos juntos ao vivo, levando até você todas as informações”, completou o apresentador.  “Se a situação melhorar, a gente volta a se encontrar diariamente às 7h e às 10h45 aqui na TV Cidade Centro América”, finalizou.  

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Mato Grosso enfrenta nova onde casos de Covid-19 provocados pela variante ômicron. Surto de gripe e influenza H3N2 tem ajudado a comprometer ainda mais o sistema de saúde neste momento.  

“2022 começou com esperança. O desejo de um tempo melhor com mais saúde e muitas mudanças para os brasileiros, mas o aumento dos casos de Covid, causado pela variante ômicron, que tem uma rapidez de contágio muito alta, além da gripe e influenza, tem causado muita preocupação. Uma situação que reforça a necessidade de mantermos as medidas de biossegurança com distancimento social, uso de máscaras e medidas de higiene. Mesmo assim, a gente tem mostrado isso inclusive aqui, as unidades de saúde estão cada vez mais lotadas, o número de casos cresce a cada dia e muitas pessoas estão sendo obrigadas a se afastar das atividades”, justifica o apresentador da TVCA em Sinop.  

FONTE/ REPOST: LUCAS BOLICO – OLHAR DIRETO

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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