MUNDO
Venezuela tem novo recorde de casos de covid-19 e acelera reforço
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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou hoje (20) que a Venezuela registrou 2.32 mil infectados pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, batendo recorde pelo segundo dia consecutivo.
“Os especialistas dizem que o pico das infecções no país deverá ocorrer entre 30 e 31 de janeiro, ou seja, vamos ter crescimento acelerado da doença”, disse o governante à televisão estatal venezuelana.
Maduro afirmou que a variante Ômicron tem aumentando e que, apesar de não ser mais letal, é importante continuar a aplicar medidas preventivas e a vacinar a população.
“Passamos de cinco casos positivos de covid-19 por cada 100 mil habitantes para 20 contágios por cada 100 mil nessa quarta-feira”.
Segundo o presidente, todas as pessoas que receberam a segunda dose da vacina contra a covid-19 há seis meses devem tomar a dose de reforço.
Ele informou que a Venezuela estuda a retomada de sete dias de confinamento restrito, seguido de sete dias de flexibilização controlada.
“Eu quero manter o país como está, aberto, trabalhando, com aulas presenciais, vamos manter a abertura, avaliação, vacinação, os cuidados em todos os estados e municípios. Vamos manter o trabalho, a educação, tudo avançando. Essa é a linha”, disse o chefe de Estado.
O Ministério da Saúde da Venezuela enviou circular aos órgãos de saúde do país modificando o programa de aplicação da dose de reforço da vacina.
O documento orienta que, devido ao “aumento exponencial” de casos, a terceira dose deve ser aplicada em todas as pessoas que solicitarem, em qualquer centro de vacinação, independentemente da idade, ocupação ou fatores associados.
O país iniciou a imunização de reforço, ou terceira dose, das vacinas russa Sputnik V e da chinesa Sinopharm, dando prioridade aos profissionais de saúde.
O programa inicial, agora modificado, previa que a partir de fevereiro, os venezuelanos com mais de 18 anos poderiam ir aos centros de vacinação para receber o reforço, desde que tivessem recebido a segunda dose há seis meses.
Na Venezuela estão oficialmente confirmados 460,95 mil casos de covid-19. Há ainda 5,38 mil mortes associadas ao novo coronavírus, desde o início da pandemia.
Desde março de 2020 a Venezuela está em confinamento preventivo por causa da covid-19, adotando sistema de sete dias de flexibilização, seguidos de sete dias de confinamento rigoroso.
Em novembro e dezembro de 2021, a quarentena foi flexibilizada, devido à realização de eleições municipais e regionais e à época natalícia.
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GERAL
Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.
A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.
O que é essa tarifa e como funciona?
A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.
Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.
Exemplo simples:
Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:
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Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.
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Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.
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Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.
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Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.
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Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.
Como isso afeta o Brasil?
A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:
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Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.
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Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.
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Perda de mercado para concorrentes de outros países.
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Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).
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Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.
Quais produtos serão mais afetados?
A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:
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Carnes bovina, suína e de frango
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Café
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Suco de laranja
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Soja e derivados
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Minério de ferro e aço
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Aeronaves e peças da Embraer
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Cosméticos e produtos farmacêuticos
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Celulose, madeira e papel
Brasil pode retaliar?
O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.
E o consumidor brasileiro, será afetado?
Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.
O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).
A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.
O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.
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