MATO GROSSO
Lacen-MT realiza pesquisa de vigilância genômica em assintomáticos
MATO GROSSO
O Laboratório Central de Saúde Pública de Mato Grosso (LACEN-MT) iniciou nesta terça-feira (25.01) a coleta de amostras para exame de RT-PCR e análise genômica de assintomáticos em Cuiabá e Várzea Grande. A primeira coleta ocorreu na Feira do Porto, em Cuiabá, mas a pesquisa será realizada até sexta-feira (28.01), com a entrega de resultados às pessoas examinadas.
Amostras coletadas de feirantes e de funcionários foram realizadas com o apoio da administração da Feira do Porto, que conta com cerca de 400 feirantes. Na ação, atuaram 14 técnicos entre servidores do LACEN-MT e dos serviços de Vigilância da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) e da Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá.
Os feirantes voluntários responderam a um questionário e passaram pela coleta de amostra por meio de swab nasal, para a realização do exame RT-PCR. As amostras que apresentarem resultado positivo para Covid-19 passarão pelo sequenciamento genético, para análise de variantes circulantes.
“A expectativa é detectar o vírus em pelo menos 10% das amostras. Ou seja, pelo menos 150 amostras deverão ser sequenciadas, uma vez que nem toda amostra positiva é possível de ser sequenciado em virtude da carga viral presente”, explicou a diretora do Lacen-MT, Elaine Cristina de Oliveira.
De acordo com a gestora, as coletas vão continuar no Shopping Popular dos Camelôs e no Ginásio do Fiotão, em Várzea Grande. A previsão é de que, até sexta-feira (28.01), os resultados do exame RT-PCR sejam entregues às pessoas examinadas durante a execução pesquisa.
Ação integrada
A ação de testagem integra o projeto ViGeCoV2, do Núcleo de Vigilância Genômica em Tempo Real do SARS-COV-2 no Brasil, financiado pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e coordenada pela Fiocruz.
A pesquisa ocorre em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás e tem o objetivo de conhecer melhor o retrato da região Centro-Oeste em relação à circulação de variantes e do vírus Covid-19. A ação também busca estudar a incidência de circulação do vírus em pessoas assintomáticas.
O LACEN-MT é parceiro no projeto e irá realizar a análise do sequenciamento genético, cujo resultado final ficará pronto em fevereiro e será entregue à Fiocruz e Opas. O resultado final da pesquisa também vai subsidiar as equipes de Vigilância em ações de prevenção individual e coletiva.


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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