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Capital paulista tem chuvas acima da média para janeiro

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A cidade de São Paulo já ultrapassou em 12% a média histórica de chuvas para janeiro, registrando até o início da manhã de hoje (31) 286,4 milímetros de chuva. Segundo o Centro de Gerenciamentos de Emergências (CGE) da capital paulista, a média para o mês é de 255,7 milímetros.

Para hoje, a previsão do centro é de temperaturas amenas, com os termômetros marcando 23º graus Celsius nas horas mais quentes do dia. O céu deve permanecer encoberto, com chuvas intermitentes especialmente entre a tarde e início da noite.

O tempo deve, de acordo com as previsões do CGE, permanecer instável e chuvoso nos próximos dias. No entanto, as chuvas devem diminuir de intensidade. O solo continua, porém, encharcado pelas chuvas do fim de semana, mantendo o risco de alagamentos e deslizamentos de terra.

As temperaturas devem voltar a subir na quarta-feira (2), com períodos de sol, mas ainda com possibilidade de chuvas isoladas.

Estragos

As chuvas que atingem o estado de São Paulo desde sexta-feira (28) causaram pelo menos 21 mortes e estragos em diversos municípios, inclusive na região metropolitana. Em Franco da Rocha há registro de cinco mortes. Em Francisco Morato os temporais deixaram quatro vítimas e em Embu das Artes foram três mortes.

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De acordo com a Defesa Civil estadual, os estragos deixaram 660 famílias desabrigadas ou desalojadas em todo o estado.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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