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Vitrine tecnológica orienta e estimula horta urbana e produção de frutas em propriedades e residências

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No Parque de Exposições Jonas Pinheiro, em Cuiabá, a Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) tem uma vitrine tecnológica em uma área de 4,3 mil metros quadrados, em parceria com o Sindicato Rural de Cuiabá. No espaço, qualquer pessoa pode buscar informações sobre o processo de plantio, cultivo, colheita, cuidados com o solo, meio ambiente e outros.

Voltada à agricultura familiar, a vitrine fica sob a responsabilidade do engenheiro agrônomo da Empaer, Manoel Roque da Costa que aponta as culturas plantadas em canteiros e a realização de rotação, conforme a época do ano. Atualmente, há hortaliças, batata doce, abobora, quiabo, banana, café, acerola, limão, goiaba, romã, graviola, maracujá e pitaya. Tem ainda três tipos de capim, o capiaçu, canará e a braquiaria.

“O objetivo é demonstrar que é possível diversificar culturas, e aumentar a renda e preservar o meio ambiente. O espaço é uma ótima oportunidade para o agricultor familiar e também quem tem interesse em montar uma horta em casa ou apartamento. Para os quintais, explicamos que tipo de frutas são recomendadas para cada ambiente. Estamos aqui para atender e tirar as dúvidas”.

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Roque destaca os pés de pitaya que estão com frutos e florescendo e, ser possível plantá-la em um canteiro em casa.  Na vitrine são 18 pés com três ou quatro frutos que estão prestes a serem colhidos. “É uma  fruta rústica, com sabor doce e suave, de polpa firme e repleta de sementes. A espécie plantada é a pitaya-branca (rosa por fora e branca por dentro)”.

No canteiro da banana, são duas variedades, a maça e da terra para fritar. As hortaliças, devido ao período de chuva, as plantas estão se desenvolvendo, enquanto outras protegidas para não perder a qualidade. Elas são doadas periodicamente para o Hospital de Câncer.

A técnica da Empae, Gisele dos Reis Muniz, ressalta o horário de atendimento para visitantes no espaço é das 5h às 9h30 e das 16h às 18h, de segunda a sexta-feira. Ele frisa que a vitrine fica exposta para visitação e tem o objetivo de apoiar atividades didáticas e técnicas aos agricultores familiares, professores, estudantes, pesquisadores, extensionistas e comunidade em geral.

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“Todos são bem-vindos para sanar qualquer dúvida ou interesse em mais informações sobre as culturas que temos plantadas no espaço. A localização ajuda por ser área central e de fácil acesso”.

Serviço

O que: Vitrine Tecnológica
Local: Parque de Exposição Jonas Pinheiro, bairro Dom Aquino, Cuiabá/MT.
Dias e horários de atendimento:  Segunda a sexta-feira, exceto feriado, 5h às 9h30 e das 16h às 18h.

Banaeiras, frutas, café e três variedades de capim – Foto: Empaer

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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