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Ex-deputado federal constituinte Francisco Sales morre em Rondônia

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O ex-deputado federal Francisco Sales Duarte Azevedo morreu nesta segunda-feira (31), em Porto Velho (RO). Ele tinha 69 anos e foi vítima de câncer. Sales foi deputado constituinte e exerceu dois mandatos na Câmara dos Deputados, de 1983 a 1991. Em Rondônia, foi prefeito de Ariquemes e deputado estadual.

Arquivo/Câmara dos Deputados
Ex-deputado federal Francisco Sales

O corpo de Francisco Sales foi velado nesta terça-feira (1º), na Câmara Municipal de Ariquemes, e sepultado no mesmo município.

Perfil parlamentar
Com formação de técnico agrícola, Francisco Sales assumiu o primeiro mandato de deputado federal em 1983, pelo PDS, e foi titular da Comissão de Agricultura e Política Rural. No mandato como constituinte a partir de 1987, pelo PMDB, ele foi titular da Subcomissão do Sistema Eleitoral e Partidos Políticos, vinculada à Comissão da Organização Eleitoral, Partidária e Garantia das Instituições.

Além de deputado federal, foi administrador de Ouro Preto do Oeste (1977-1979) e prefeito de Ariquemes (1979-1980, pela Arena; e 1997 a 2001, pelo PTB) e deputado estadual de 1995 a 1996 pelo PSC.

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Da Redação
Edição – Pierre Triboli

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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