MATO GROSSO
Estudantes de Várzea Grande destacam boas expectativas na volta às aulas
MATO GROSSO
Estudantes da Escola Estadual José Leite de Morais, localizada em Várzea Grande, destacaram o misto de ansiedade e boas expectativas de retomarem às atividades escolares 100% presenciais nesta segunda-feira (07.02). A unidade escolar atende cerca de 1,5 mil estudantes do Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação para Jovens e Adultos (EJA).
“Minha expectativa para esse ano letivo é de que seja muito bom. Ainda não tomei a vacina, mas estou tomando todos os cuidados, usando álcool em gel, lavando as mãos, para me proteger contra a Covid-19”, declarou Ana Clara da Silva, estudante do 7° ano.
O diretor da escola, Marcos Alves Fausto, destaca que o retorno às aulas presencias está sendo feito de forma tranquila, seguindo todos os protocolos de biossegurança.
“Temos álcool em gel na entrada e em todas as salas de aula. Orientamos os alunos a não compartilhar os seus materiais pessoais e também para evitar o contato físico, porque nós ainda estamos em um momento de pandemia”.
Além dos preparativos para manter a saúde e segurança dos estudantes e profissionais da educação, a unidade passou por reformas na estrutura física.
“A escola está de cara nova, construímos um pórtico maravilhoso e observamos que o aluno está feliz em adentrar em uma escola com tantas melhorias. Isso tudo graças ao apoio da Seduc”.
Assim como Ana Clara, o estudante do 2° ano do Ensino Médio, Alisson Cezar Bittencourt, está animado com o retorno das aulas. “As aulas presenciais são essenciais para que a gente consiga absorver melhor o conteúdo e se preparar para as provas”, relatou o estudante.
A perspectiva para um bom ano letivo também contagiou os pais e responsáveis dos alunos da unidade. Para Rosicleia Braz, mãe de uma estudante do 7° ano, a volta às aulas presenciais é fundamental para o processo de formação dos alunos. Ela já levou a filha para se vacinar contra a Covid-19 e acredita que a escola está preparada para acolher os alunos com segurança.
“Minhas expectativas são as melhores possíveis. Como já faz muito tempo que as crianças ficaram fora de sala de aula, esse retorno agrega muito para que possam assimilar a nova rotina da escola. Vai ser importante e eu acredito que bem positivo”, disse.
Supervisão de Evelyn Ribeiro


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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