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FCO vai injetar R$ 217 milhões nos setores rural e empresarial de MT

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O Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso (Codem), constituído pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso (Sedec-MT) e parceiros, aprovou R$ 217 milhões em linhas de crédito do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro Oeste (FCO) para produtores rurais e empresários investirem no Estado. O montante foi deferido nesta quarta-feira (10.02), durante a 6ª reunião ordinária.

No total, foram aprovadas 55 cartas-consulta de ambas as modalidades e autorizadas 8 revalidações de contrato. No FCO Rural foram deferidos 46 projetos que somaram mais de R$ 153,4 milhões de crédito, recursos que vão gerar 392 empregos diretos e indiretos. Dentre as aprovações, estão 15 projetos para pequenos produtores, 21 para pequenos-médios produtores, 7 médios-produtores, 1 para médio grande produtores e 2 para grandes produtores.

A modalidade FCO Empresarial teve 9 projetos deferidos e terá recursos liberados na ordem de R$ 63,6 milhões, o que irá resultar 860 empregos diretos e indiretos, em Mato Grosso. Entre os contemplados pelo programa estão 4 empresas de pequeno porte, 4 de pequeno-médio porte, 1 empresa média.

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De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico e presidente do Conselho, César Miranda, os recursos do Fundo propiciam a pulverização de financiamentos nos setores produtivos, em todo o Estado.

“O crédito concedido pelo Estado tem promovido o desenvolvimento em todas as regiões de Mato Grosso, estimulando a criação de empregos e renda. Esse é o intuito do Governo do Estado, oferecer condições para que mais produtores e empresários tenham acesso ao crédito, ampliem suas atividades e fomentem a economia mato-grossense”, ressalta Miranda.

Expansão

Os recursos do FCO têm chegado a todas as regiões do Estado, 140 municípios já foram atendidos pelo Fundo, ou seja, 99,3% das cidades do Estado foram beneficiadas com as contratações, de acordo com dados do caderno de informações gerenciais do Condel/Sudeco referente a dezembro de 2021.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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