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Em uma semana, Gefron retira 442 kg de entorpecentes de circulação

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Em menos de uma semana, o Grupo Especial de Segurança na Fronteira (Gefron) apreendeu 442,8 quilos de entorpecentes em três diferentes ocorrências. A mais recente foi registrada na noite de quinta-feira (10.02), quando a unidade retirou de circulação 325,9 quilos de cloridrato de cocaína em Porto Esperidião (374 km de Cuiabá).

Ao realizar o patrulhamento de rotina na MT-265, os operadores de fronteira se depararam com 17 pessoas carregando um material, que aparentemente se tratava de entorpecentes. De acordo com o relato policial, este tipo de prática é bastante comum na região de fronteira e conhecido como “mulas humanas”.

Ao perceberem que seriam abordados, os suspeitos soltaram o material e conseguiram fugir, entrando em uma região de mata. Os policiais perceberam que o material carregado era uma substância análoga à cloridrato de cocaína e contabilizaram 299 tabletes, totalizando 325 quilos de drogas.

O material foi encaminhado para a delegacia do município para as providências . O prejuízo ao crime é de R$ 8,1 milhões.

Outros casos

Ainda na quinta-feira, o Gefron conseguiu apreender 85 quilos de pasta base e cloridrato de cocaína, também em Porto Esperidião. Na ocasião, uma pessoa de nacionalidade boliviana foi presa. A ocorrência foi semelhante à anterior, quando os policiais perceberam algumas pessoas carregando o entorpecente.

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Já na última segunda-feira (07.02), a equipe de fronteira aprendeu 31 quilos do mesmo entorpecente e prendeu um casal que fazia o transporte da droga, em Tangará da Serra (258 km de Cuiabá). O entorpecente estava avaliado em R$ 558 mil.

Em apenas 40 dias deste ano, a unidade já conseguiu tirar de circulação 1,4 tonelada de drogas.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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