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Relatório da Ouvidoria Geral de Polícia traz redução de 19% nas ocorrências registradas

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Após dois anos de crescimento no número de atendimentos da Ouvidoria Geral de Polícia, o ano de 2021 aponta significativa queda de 19% no número de registros, com 270 ocorrências, em comparação às 333 de 2020. É o que aponta o Relatório Anual de Gestão 2021 da Ouvidoria Geral de Polícia de Mato Grosso, apresentado à Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT) na última sexta-feira (11.02).

A apresentação do relatório é parte das atividades previstas na lei estadual 7.286 de maio de 2000, que define as competências da Ouvidoria Geral de Polícia. Os dados anuais ajudam na gestão da Segurança Pública do Estado e na avaliação da imagem que os órgãos de segurança têm perante a sociedade.

Tipos de ocorrência:

69 pedidos de informação
58 reclamações
02 elogios
110 denúncias
05 sugestões

Nos quatro cantos do Estado em 2021

A Ouvidoria Geral de Polícia esteve nos extremos do Estado de Mato Grosso em 2021. Depois de muito tempo de reservas, com os cuidados para a transmissão do coronavírus, a equipe da OGP pôs o pé na estrada e visitou Comodoro (região oeste), Cáceres (sudoeste) Matupá e Peixoto de Azevedo (no norte),  Porto Alegre do Norte, Canabrava, Santa Terezinha e Vila Rica (no nordeste), Rondonópolis Jaciara, Juscimeira e Campo Novo (no sul). 

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A Ouvidoria Geral de Polícia ouviu comandantes da PM, delegados de polícia e representantes da sociedade civil organizada. Para o ouvidor geral, esse diálogo é um fator que contribui para a redução dos números.

No total, os trechos somam mais de 8 mil quilômetros rodados em que foram realizadas reuniões com comandantes da Polícia Militar, delegados e conselhos de segurança. O número de atendimentos se manteve em alta em 2021, com uma leve queda em relação a 2020.

“Uma parte maior da sociedade passou a conhecer o órgão de controle social e fez uso dele quando necessário. Era esperado que depois de uma grande elevação, houvesse uma estabilização”, afirma Lúcio Andrade, Ouvidor Geral de Polícia. Apesar da redução em 2021, o número ainda se mantém bem acima das 66 ocorrências de 2019.

Com a vacinação avançando, a Ouvidoria retoma as atividades com público, para a continuar próxima à sociedade. Leia o relatório na íntegra para conhecer a localização predominante e o gênero das pessoas que acessam a Ouvidoria Geral de Polícia.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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