MATO GROSSO
Agricultoras rurais são contempladas com recurso da Lei Aldir Blanc
MATO GROSSO
A Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), junto a Prefeitura de Alto Boa Vista, conseguiu viabilizar recurso para a aquisição de material para auxiliar produtoras rurais em cursos de artesanato.
Dois projetos, sob assistência técnica da Empaer, foram contemplados pela Lei Aldir Blanc, totalizando R$ 5 mil em investimentos, para beneficiar 12 trabalhadoras rurais do Projeto de Assentamento Casulo Vida Nova Boa Esperança.
Com o recurso liberado, foram adquiridos rolos de barbante, miçangas, linhas de crochê e panos de prato. Todo material já entra para auxiliar no cronograma dos cursos em andamento na comunidade. “No primeiro do ano, elas trabalharam com pintura em giz de cera em pano de prato”, explica a extensionista social da Empaer, Daniele Renata Alves Figueiredo.
Ela destaca que vem acompanhando as produtoras há anos e sabe das necessidades. Assim soube do edital aberto, buscou informações para montar o projeto e auxiliar as agricultoras. “Ficamos felizes quando soubemos que dois dos projetos apresentados foram contemplados. Esperamos que em uma nova oportunidade, outros grupos possam entrar também”.
O secretário municipal de Cultura, Marcio Luis Américo dos Santos, disse que a parceria com a Empaer foi fundamental para viabilizar o acesso ao dinheiro. Ele ressaltou que o recurso foi fundamental para ajudar neste momento pós-pandemia.
“As mulheres rurais montaram uma mostra cultural por meio de videoaula que foi publicada no canal de cultura da Prefeitura, com isso, foram contempladas com o recurso que optaram aplicar em materiais para fomentar o artesanato que já produzem”.
Um exemplo é Cirene Maria dos Santos, que está no segundo curso, o primeiro foi sobre arte em cabaça. “Não existe terapia melhor que ocupar a mente com artesanato, ainda mais em grupo. Além disso, é uma nova forma de renda que contribui para pagar as contas do fim do mês”.
Trabalhadoras rurais do Projeto de Assentamento Casulo Vida Nova Boa Esperança (Foto Empaer)


MATO GROSSO
“Exames simples de raio-X podem ajudar no diagnóstico de câncer ósseo em crianças e adolescentes”, orienta especialista

Julho é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer e à importância do diagnóstico precoce. Dentro da campanha Julho Amarelo, o médico ortopedista e cirurgião de coluna, Dr. Fábio Mendonça chama atenção para o câncer ósseo, um tipo raro da doença, mas que acomete com maior frequência crianças e adolescentes, especialmente durante o período de crescimento.
A campanha tem como objetivo ampliar o acesso à informação e incentivar a busca por cuidados médicos diante de sintomas suspeitos. No caso do câncer ósseo, apesar da baixa incidência, o desconhecimento e o atraso no diagnóstico podem agravar o quadro.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cancerologia, o câncer ósseo representa cerca de 2% de todos os casos de câncer no Brasil, com uma média de 2.700 novos casos por ano.
“Apesar de não ser tão comum, o tumor ósseo merece atenção especial porque costuma surgir em fases iniciais da vida, principalmente durante o crescimento, quando há maior atividade celular nos ossos”, explica o Dr. Fábio Mendonça.
No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 12.500 novos casos de câncer infantojuvenil (0-19 anos) por ano, com taxa de sobrevida média global de 64%, variando entre 75% no Sul e 50% no Norte do país.
Entre os tipos mais comuns estão o osteossarcoma, que atinge os ossos diretamente, e o condrossarcoma, que se desenvolve nas cartilagens. Os principais sinais da doença envolvem dor persistente, principalmente à noite ou durante a madrugada, além de inchaço, vermelhidão e aumento de volume em determinadas regiões do corpo.
“O principal sintoma é a dor contínua, geralmente noturna. Não é comum que crianças reclamem de dor ao dormir, esse deve ser um sinal de alerta para os pais. É importante procurar um médico e fazer uma avaliação”, orienta o especialista.
O diagnóstico precoce é determinante para o sucesso do tratamento. “Quando identificada logo no início, a doença pode ser tratada com boas chances de cura, além de evitar sequelas funcionais. Exames simples de raio X podem auxiliar no diagnóstico. Quando tem essa suspeita do exame físico, aliados a radiografia, costumamos pedir outros exames que antecedem a biopsia”.
“O papel da família é essencial. Ouvir as queixas das crianças, observar mudanças no corpo e não minimizar dores persistentes pode fazer toda a diferença. Estamos falando de uma doença que tem cura, desde que seja detectada a tempo”, finalizou Fábio Mendonça.
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