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Agricultoras rurais são contempladas com recurso da Lei Aldir Blanc

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A Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), junto a Prefeitura de Alto Boa Vista, conseguiu viabilizar recurso para a aquisição de material para auxiliar produtoras rurais em cursos de artesanato.

Dois projetos, sob assistência técnica da Empaer, foram contemplados pela Lei Aldir Blanc, totalizando R$ 5 mil em investimentos, para beneficiar 12 trabalhadoras rurais do Projeto de Assentamento Casulo Vida Nova Boa Esperança.

Com o recurso liberado, foram adquiridos rolos de barbante, miçangas, linhas de crochê e panos de prato. Todo material já entra para auxiliar no cronograma dos cursos em andamento na comunidade. “No primeiro do ano, elas trabalharam com pintura em giz de cera em pano de prato”, explica a extensionista social da Empaer, Daniele Renata Alves Figueiredo.

Ela destaca que vem acompanhando as produtoras há anos e sabe das necessidades. Assim soube do edital aberto, buscou informações para montar o projeto e auxiliar as agricultoras. “Ficamos felizes quando soubemos que dois dos projetos apresentados foram contemplados. Esperamos que em uma nova oportunidade, outros grupos possam entrar também”.

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O secretário municipal de Cultura, Marcio Luis Américo dos Santos, disse que a parceria com a Empaer foi fundamental para viabilizar o acesso ao dinheiro. Ele ressaltou que o recurso foi fundamental para ajudar neste momento pós-pandemia.

“As mulheres rurais montaram uma mostra cultural por meio de videoaula que foi publicada no canal de cultura da Prefeitura, com isso, foram contempladas com o recurso que optaram aplicar em materiais para fomentar o artesanato que já produzem”.

Um exemplo é Cirene Maria dos Santos, que está no segundo curso, o primeiro foi sobre arte em cabaça. “Não existe terapia melhor que ocupar a mente com artesanato, ainda mais em grupo. Além disso, é uma nova forma de renda que contribui para pagar as contas do fim do mês”.

Trabalhadoras rurais do Projeto de Assentamento Casulo Vida Nova Boa Esperança (Foto Empaer)

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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