MATO GROSSO
Grupo criminoso que invadiu chácara e roubou veículos é preso em flagrante em VG
MATO GROSSO
Quatro criminosos foram presos em flagrante pela Polícia Civil por roubo majorado cometido em uma chácara, no domingo (20.02), na região do Capão do Pequi, em Várzea Grande. O grupo criminoso invadiu a propriedade na tarde do domingo e sob extrema violência rendeu 13 familiares e amigos que estavam no local.
Armados, os suspeitos ameaçaram os moradores da propriedade e encostaram uma pistola contra a cabeça de uma criança. Os assaltantes roubaram pertences das vítimas, como dinheiro, joias, aparelhos celulares, caixa de ferramentas e equipamentos e três veículos que estavam na chácara (um Renault Logan, um Toyota Corolla e um Honda WR).
Antes de fugir, o grupo comeu carne e doces e debochou tirando fotos. Eles ameaçaram novamente as vítimas, as filmando, caso fossem reconhecidos na polícia.
Investigação
A Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Várzea Grande (DERF) iniciou a apuração sobre o roubo e chegou à identificação de quatro, dos cinco criminosos que invadiram a chácara. Os quatro identificados já vinham sendo investigados pela unidade especializada por um roubo a uma loja de peças, no centro da cidade, ocorrido na semana passada.
Depois de diligências contínuas, os investigadores da Derf conseguiram localizar os suspeitos, que integram uma facção criminosa. Presos em flagrante, os quatro confessaram a autoria do crime e informaram que a execução do roubo foi dividida em funções entre eles. Dois ficaram responsáveis pelas armas, transporte, guarda dos materiais roubados e adulteração dos veículos roubados e outros dois foram os executores diretos do crime – ficaram responsáveis por invadir a chácara e render as vítimas.
A equipe da Derf apurou ainda que o grupo agiu para cometer o roubo à chácara junto com outros três comparsas que estão entre os envolvidos em um confronto com uma equipe da Polícia Militar, na noite desta segunda-feira, no bairro Altos da Serra, em Cuiabá, quando quatro foram a óbito.
Apreensões
Nas buscas em residências dos suspeitos, os policiais civis localizaram parte dos objetos roubados e um dos carros das vítimas.
Em uma das casas foram encontradas parte das joias levadas do mostruário de uma das vítimas, além de um aparelho celular, mochila e boné. Foram apreendidos ainda 51 tabletes de maconha. Ele estava utilizando um dos celulares roubados para extorquir as vítimas, exigindo dinheiro e dizendo que se pagassem, eles iriam abandonar os veículos. Esse suspeito foi preso em janeiro por tráfico de drogas e, após audiência de custódia da Justiça, foi colocado em monitoramento eletrônico com tornozeleira, mas a deixou descarregar.
Na casa de outro criminoso, a equipe da Derf apreendeu parte das ferramentas roubadas, uma espingarda calibre 12 e uma das cinco pistolas usadas no roubo. Também foram encontradas munições de calibres 380, 38, 9mm e 12.
Em outro local, os investigadores localizaram um dos envolvidos e ao pedir sua documentação pessoal apresentou à equipe uma identidade falsa, com a foto dele, mas o nome de outra pessoa. Na casa foi apreendida mais uma pistola calibre 9mm empregada no roubo, com as munições intactas, e o Renault Logan levado das vítimas, que já estava com a placa adulterada. Ao realizar consulta no sistema nacional de mandados de prisão, foi constatado um mandado de prisão preventiva em aberto decretado pela Justiça da Paraíba.
Autuações
Os quatro foram autuados pela delegada Elaine Fernandes pelos crimes de integrar organização criminosa, tráfico de drogas, roubo majorado, posse irregular de arma de fogo de uso permitido, adulteração de sinal identificador de veículo automotor, resistência, uso de documento falso, falsa identidade, falsificação de documento público e falsidade ideológica.
Dois dos presos estavam em liberdade condicional mediante o uso de tornozeleira eletrônica, porém, os equipamentos estavam desligados.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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