Search
Close this search box.
CUIABÁ

MATO GROSSO

Empresário que atirou em ladrão fugiu por medo de ser preso

Publicados

MATO GROSSO

O empresário, identidade não revelada, que reagiu a um assalto na padaria e atirou em um dos bandidos na tarde desta quarta-feira (23), está sendo procurado pela polícia, em Várzea Grande. Ele fugiu do local por medo de ser preso.

O criminoso foi levado para o hospital em estado grave e passou por cirurgia.

A situação foi registrada por volta das 15h, no estabelecimento anexo a um posto de combustível no bairro Jardim Glória 2.

O assaltante, na companhia de dois comparsas, invadiu a padaria e anunciaram o roubo. Durante a ação, o criminoso acabou efetuando um disparo de arma de fogo. 

No entanto, o empresário que também estava armado, reagiu e atingiu a barriga do assaltante, que saiu correndo e caiu no banheiro.

Já os comparsas dele, fugiram em um veículo Gol branco. O proprietário, autor do tiro, também fugiu. Buscas foram realizadas, mas nem os criminosos e nem o empresário foram encontrados.

O assaltante baleado foi socorrido com vida pelo Samu (Serviço de Atendimento Médico Móvel de Urgência) foi acionada e socorreu o criminoso com vida e o encaminhou ao Pronto-Socorro.

Leia Também:  VÍDEO: Operação da Polícia Civil procura policiais que tentaram "Roubar" 3 milhões de reais de ex-secretário de saúde de Cuiabá. Assista o vídeo e entenda o caso

A PM informou que o criminoso será submetido a uma cirurgia e que o estado dele é considerado grave. O caso deverá ser investigado pela Polícia Civil.

FONTE/ REPOST: DAFFINY DELGADO – REPÓRTER MT 

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

Publicados

em

Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

Leia Também:  Secretaria prorroga inscrições do “Campeonato Pixote” até o dia 30 de setembro

Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

Leia Também:  Empaer promove encontro técnico sobre cultivo de capineiras em Tangará da Serra

Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA