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Governo investe R$ 36,5 milhões na construção de quatro orlas para potencializar turismo em MT

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O Governo do Estado de Mato Grosso vai investir R$ 36,5 milhões na construção das orlas de quatro municípios para potencializar o turismo em diferentes regiões do Estado. Serão contemplados incialmente os municípios de Santo Antônio do Leverger, Barão de Melgaço, São Félix do Araguaia e Luciara.

“Este governo tem atuado em várias frentes e o setor de turismo também tem sido contemplado com obras importantes. O objetivo é impulsionar a economia local, estimulando a circulação de visitantes, principalmente no interior do Estado”, explica o secretário de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso, César Miranda.

O projeto mais próximo da Capital a ser implementado é a orla de Santo Antônio de Leverger, localizada na região metropolitana do Vale do Rio Cuiabá. A obra está em processo de licitação (fase de habilitação das empresas), com valor do investimento estadual de R$ 9,9 milhões.

Secretário César Miranda destaca importância do turismo para a economia dos municípios

Já a orla do município de Barão do Melgaço, região pantaneira, receberá aporte na ordem de R$ 10,6 milhões. O projeto está na etapa de confecção do edital para publicar a licitação, etapa prevista para março.

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A região do Araguaia também será beneficiada com a construção da orla de São Félix do Araguaia. O projeto estrutural já se encontra na fase de finalização e a licitação deve ocorrer em maio. A edificação irá custar cerca de R$ 8 milhões.

No município de Luciara (a 1.166 km a noroeste da Capital), o reforço nos pontos turísticos contará com R$ 8 milhões em investimentos, o projeto de construção da orla está em fase de finalização. A licitação está prevista para maio deste ano. 

O secretário Adjunto de Turismo, Jefferson Moreno, destaca que as obras fazem parte das políticas públicas do Governo para a retomada do turismo no Estado, que foi um dos setores mais afetados durante a pandemia da Covid-19. Os recursos foram direcionados para a expansão dos atrativos turísticos.

Jefferson Moreno, secretário Adjunto de Turismo, afirma que atrativos vão priorizar acessibilidade e conforto

“As orlas vão contar com espaços modernos, planejados, de fácil acessibilidade e com total conforto para quem visitar cada uma delas. Serão lugares de contemplação com infraestrutura adequada para que o turista tenha uma experiência única e, claro, deseje voltar”, destaca Moreno.

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Efeito positivo

Os recursos direcionados ao turismo estão refletindo positivamente na economia do Estado. Em 2019, foram abertas 12.331 novas empresas pelo setor, número que chegou a 13.552, em 2020, acréscimo de quase 10%. Apesar do período de crise, esse percentual se elevou em 12% no ano passado, chegando a 15.296 novos estabelecimentos ligados ao turismo.

Os novos empreendimentos abertos no atendimento ao turismo nesse período estão nas áreas de alimentação, transporte (terrestre, aéreo e aquaviário) agências de viagem e alojamento. O setor que apresentou maior volume de empresas abertas, nos últimos 3 anos, foi de alimentação com 9.810 (2019), 11.530 (2020) e 12.959 (2021).

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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