MATO GROSSO
Governo prepara revitalização de parques urbanos da Capital; Zé Bolo Flô receberá R$ 800 mil em investimentos
MATO GROSSO
O Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT), irá investir cerca de R$ 800 mil em melhorias para o Parque Estadual Zé Bolo Flô, localizado em Cuiabá. Os outros dois parques urbanos da cidade, de responsabilidade do órgão ambiental, Massairo Okamura e Mãe Bonifácia, também serão revitalizados para oferecer melhor estrutura à população.
Os recursos que financiarão as obras no Zé Bolo Flô são provenientes de Compensação Ambiental, por significativo impacto de um empreendimento licenciado pela Sema.
Com a reforma, a novidade é que o parque terá o cercamento do entorno reforçado, e passará a ter entrada controlada, com o acesso fechado ao público no período noturno, assim como funciona atualmente o Parque Mãe Bonifácia.
Haverá a revitalização das pistas de caminhada, a sinalização para facilitar o uso e atenção dos usuários às regras das unidades de conservação, manutenção de pontes, e do cercamento que fecha o acesso ao local.
Já o Massairo Okamura, e Mãe Bonifácia, também passarão por revitalização, em parceria com a Secretaria de Estado de Infraestrutura. Conforme a Coordenadora e Unidades de Conservação, Sanny Saggin, será utilizada madeira apreendida em fiscalizações ambientais para os reparos necessários.
“A utilização desta madeira apreendida é importante para dar uma destinação correta para este bem, que atenda melhor aos interesses da sociedade. Além da preservação do meio ambiente, os parques estaduais localizados na Capital são espaços de lazer importantes para a população”, explica a Coordenadora.
Além de áreas de lazer da sociedade cuiabana, os Parques Estaduais Massairo Okamura, Mãe Bonifácia e Zé Bolo Flô, representam, juntos, cerca de 197 hectares de área verde preservada do Bioma Cerrado em plena área urbana, geridos pela Sema-MT.
Compensação ambiental
Com base na legislação, empreendimentos com significativo impacto ambiental ficam obrigados a destinar um percentual mínimo do valor do empreendimento para a criação, ou gestão de unidades de conservação. O processo de compensação ambiental é previsto pelo artigo 36, da Lei 9.985/2000, que regulamenta o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC).


MATO GROSSO
“Exames simples de raio-X podem ajudar no diagnóstico de câncer ósseo em crianças e adolescentes”, orienta especialista

Julho é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer e à importância do diagnóstico precoce. Dentro da campanha Julho Amarelo, o médico ortopedista e cirurgião de coluna, Dr. Fábio Mendonça chama atenção para o câncer ósseo, um tipo raro da doença, mas que acomete com maior frequência crianças e adolescentes, especialmente durante o período de crescimento.
A campanha tem como objetivo ampliar o acesso à informação e incentivar a busca por cuidados médicos diante de sintomas suspeitos. No caso do câncer ósseo, apesar da baixa incidência, o desconhecimento e o atraso no diagnóstico podem agravar o quadro.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cancerologia, o câncer ósseo representa cerca de 2% de todos os casos de câncer no Brasil, com uma média de 2.700 novos casos por ano.
“Apesar de não ser tão comum, o tumor ósseo merece atenção especial porque costuma surgir em fases iniciais da vida, principalmente durante o crescimento, quando há maior atividade celular nos ossos”, explica o Dr. Fábio Mendonça.
No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 12.500 novos casos de câncer infantojuvenil (0-19 anos) por ano, com taxa de sobrevida média global de 64%, variando entre 75% no Sul e 50% no Norte do país.
Entre os tipos mais comuns estão o osteossarcoma, que atinge os ossos diretamente, e o condrossarcoma, que se desenvolve nas cartilagens. Os principais sinais da doença envolvem dor persistente, principalmente à noite ou durante a madrugada, além de inchaço, vermelhidão e aumento de volume em determinadas regiões do corpo.
“O principal sintoma é a dor contínua, geralmente noturna. Não é comum que crianças reclamem de dor ao dormir, esse deve ser um sinal de alerta para os pais. É importante procurar um médico e fazer uma avaliação”, orienta o especialista.
O diagnóstico precoce é determinante para o sucesso do tratamento. “Quando identificada logo no início, a doença pode ser tratada com boas chances de cura, além de evitar sequelas funcionais. Exames simples de raio X podem auxiliar no diagnóstico. Quando tem essa suspeita do exame físico, aliados a radiografia, costumamos pedir outros exames que antecedem a biopsia”.
“O papel da família é essencial. Ouvir as queixas das crianças, observar mudanças no corpo e não minimizar dores persistentes pode fazer toda a diferença. Estamos falando de uma doença que tem cura, desde que seja detectada a tempo”, finalizou Fábio Mendonça.
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