MATO GROSSO
Investimento de R$ 63,4 milhões na estrutura de hospitais possibilitou aumento de leitos em MT
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Nos últimos três anos, o Governo Estadual investiu R$ 63.451.078,44 milhões na reforma e ampliação do Hospitais Regionais de Mato Grosso. Os investimentos, realizados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), possibilitou o incremento de leitos na Rede Estadual de Saúde.
Em janeiro de 2019, o Estado ainda não mantinha o Hospital Estadual Santa Casa. À época, os Hospitais Regionais de Cáceres, Rondonópolis, Colíder, Sorriso, Alta Floresta e Sinop, além do Hospital Metropolitano, em Várzea Grande, dispunham de 640 leitos, dos quais 94 eram de UTI e 546 eram clínicos.
Em 2022, já com o Hospital Estadual Santa Casa em funcionamento e após reformas e ampliações das demais unidades de saúde, houve um aumento de aproximadamente 200% no número de leitos, totalizando 1.273 leitos, dos quais 252 são intensivos e 882 clínicos. Conformo o secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, o aumento de leitos só foi possível devido ao trabalho árduo da atual gestão na modernização dos hospitais.
“Tivemos muitos desafios ao longo desses anos, sendo o principal deles a pandemia da Covid-19, mas nós estamos conseguindo enfrentar as dificuldades e cumprir com a meta da atual gestão que é fazer uma grande transformação nas unidades de saúde existentes e entregar uma rede hospitalar totalmente modernizada para a população mato-grossense, além de lançar cinco novos hospitais”, declarou o gestor.
A maior adequação do Estado, até o momento, e a mais rápida – finalizada em apenas 45 dias – é a do Hospital Metropolitano, concluída em maio de 2020. O local passou por uma grande reforma e ampliação, que totalizou um aporte em estrutura física de R$ R$ 24.260.521,94 milhões. No local, foi edificada a capacidade de 210 novos leitos, entre clínicos e de UTI, para o atendimento de pacientes em tratamento da Covid-19.
Outra obra já concluída pela SES foi a de ampliação do Hospital Regional de Sorriso, cujo investimento total foi de R$ 13.067.776,56 milhões. A reforma, realizada entre abril e agosto de 2021, possibilitou a ampliação de 1.923,54 metros quadrados em estrutura, além da modernização da cozinha, da recepção, do telhado e da compra de equipamentos e mobiliário.
O valor também permitiu a implantação de novos leitos de UTI e enfermaria na unidade de saúde. A unidade regional de Sorriso ainda passa por reforma e deverá ser 100% revitalizada, melhorias que beneficiarão outros 16 municípios da região.
Já o Hospital Regional de Colíder recebeu, entre fevereiro e abril de 2021, melhorias na ordem de R$ 11 milhões. Foram adquiridos móveis e equipamentos para a unidade, além de ampliado de 1,17 mil metros quadrados no local. A readequação contribuirá para um atendimento de mais qualidade aos moradores de seis município da região, além da população indígena do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Kayapó, que tem a unidade de saúde como referência.
O órgão estadual ainda ampliou, entre junho e agosto de 2021, o Hospital Regional de Cáceres e implementou 10 novos leitos de UTI e 20 novos leitos de enfermaria. Os investimentos estão avaliados em R$ 5.018.288,32 milhões. O hospital atende 22 municípios da região.
Mais obras
Entre as obras entregues pela atual gestão, está a do Hospital Estadual Santa Casa. A unidade foi totalmente readequada pelo Governo de Mato Grosso que, em maio de 2019, requisitou a estrutura do hospital – até então filantrópico – e passou a gerir a unidade, que chegou a ficar fechada por quatro meses. No Hospital, foram investidos cerca de R$ 3 milhões.
No interior do Estado, o Hospital Regional de Rondonópolis, que é referência para 19 municípios da região, passou por diversas melhorias e ampliações entre os anos de 2019, 2020 e 2021, que incluem a reforma do Pronto Atendimento, da recepção e fachada, além da construção de novos leitos de enfermaria e UTI. Foram aplicados na obra um montante de R$ 3 milhões. Atualmente, a obra avança por outros setores do hospital.
O Hospital Regional de Sinop recebeu, entre outubro de 2019 e maio de 2020, investimentos totalizados em R$ 1,5 milhão. Foram realizados reparos e adequações no Centro Cirúrgico, fachada e construídos novos leitos de UTI. A unidade já tem mais de 75% de sua estrutura modernizada e será completamente revitalizada, beneficiando 18 municípios da região. Também está em obra, no local, o bloco administrativo e a enfermaria pediátrica. O valor do empreendimento está avaliado em R$ 800 mil; o hospital deve ser entregue 100% finalizado ainda no primeiro trimestre de 2022.
Em Alta Floresta, um investimento de R$ 1,2 milhão, realizado entre outubro de 2019 e junho de 2020, permitiu a reforma da UTI e da cozinha. Contudo, um novo Hospital Regional será construído no município, sendo que já foi lançada a licitação para a construção. Atualmente, a unidade atende seis municípios da região.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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