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MT tem a 2ª menor taxa de desemprego e é o 4º com menor desigualdade do país

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Mato Grosso é segundo estado com a menor taxa de desocupação (desemprego) do país e o quarto com a menor desigualdade de renda.

Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e constam no relatório “Síntese de Indicadores Sociais – uma análise das condições de vida da população brasileira em 2021”, bem como no último balanço trimestral de 2021 da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio (PNAD), realizada pelo instituto.

De acordo com o IBGE, a desocupação no país está em 11,1%, enquanto Mato Grosso possui índice de 5,9%. Apenas o estado de Santa Catarina está melhor colocado, com 4,3%.

Mato Grosso também se destacou no quesito de rendimento médio mensal da classe trabalhadora, com R$ 2.455, acima da média nacional de R$ 2.447. No ranking, é o sétimo estado com maior rendimento médio.

Conforme o instituto, o estado também é o quarto com menor desigualdade de renda, se comparar os 10% com maior rendimento e os 40% com menores rendimentos.

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“Essa notícia é fruto de um conjunto de esforços entre o Governo do Estado, setor produtivo e a população. O mato-grossense é um povo trabalhador, e é nosso dever ajudar a criar as condições para que todos possam ter oportunidades de ingressar no mercado de trabalho e garantir o sustento, dignidade, autoestima e mais qualidade de vida”, afirmou o governador Mauro Mendes.

Para o governador, um fato que tem auxiliado na redução do desemprego é o pacote de obras executado pelo programa Mais MT, que tem colocado em ação milhares de obras em áreas como infraestrutura (estradas e pontes), saúde (reformas e construção de hospitais), Educação (ampliação, reforma e construção de escolas e quadras), entre outras.

Além disso, de acordo com Mauro Mendes, Mato Grosso hoje possui uma ambiência com segurança jurídica que incentiva o empreendedorismo, já que o Estado está com as finanças em dia, paga corretamente fornecedores e servidores, reduziu a burocracia, trouxe isonomia na concessão de incentivos fiscais, diminuiu o tempo para emissão de licenças e reduziu impostos.

“Pela metodologia do BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Social], esses investimentos do Estado estão gerando ao todo mais de 50 mil empregos diretos, indiretos e efeito-renda. Porque essas obras desenvolvem as regiões. Quando uma região passa a contar com um asfalto melhor, com uma logística melhor, com mais Segurança, isso atrai investimentos, atrai empresas, que geram ainda mais empregos. É um efeito dominó que beneficia toda a população”, declarou.

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Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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