MATO GROSSO
Secel retifica cronograma dos editais MT Criativo e Audiovisual
MATO GROSSO
A Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer retificou os cronogramas de duas seleções públicas de fomento à economia criativa em Mato Grosso. Com as retificações, os prazos para publicação dos resultados da análise técnica dos editais MT Criativo e Audiovisual foram prorrogados para os dias 09 de março e 1º de abril, respectivamente.
A retificações nos cronogramas abrangem as demais fases de seleção, que inclui os recursos. Dessa forma, a homologação do resultado final do edital MT Criativo será publicada no dia 15 de março, e a do edital Audiovisual, no 08 de abril.
Envolvendo o setor de economia criativa como um todo, o edital MT Criativo é também chamado de Starter por conceituar o impulsionamento de empreendedores. A seleção pública conta com investimento de R$ 2 milhões para financiar 40 projetos divididos entre os segmentos mundo das artes, negócios digitais e criações funcionais.
Já o edital que contempla o setor audiovisual de Mato Grosso dispõe de R$ 3 milhões em investimento. Também chamada de Cine Motion, a seleção pública vai financiar 34 projetos, divididos nas categorias: curta-metragem, videoclipe, videodança e videoarte.
No dia 11 de fevereiro, a Secel publicou o resultado final da terceira seleção pública promovida para atender o segmento da economia criativa: o edital Jogos Eletrônicos – Game. Foram selecionados 10 projetos de desenvolvimento e produção de jogos eletrônicos com temas livres e educacionais. O investimento total nesse edital é de R$ 700 mil.
Serviço
Edital MT Criativo: retificação
Edital Audiovisual: retificação


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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