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Investimento em pontes fomenta desenvolvimento regional do Estado

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Para fomentar o desenvolvimento e eliminar barreiras nas estradas mato-grossenses, o Governo do Estado investe R$ 1,3 bilhão na construção de pontes de concreto. As novas estruturas substituem pontes de madeira, que são menos resistentes, e também trechos que são percorridos por balsas.

Desde janeiro de 2019, o Estado concluiu 96 pontes de concreto. Outras 55 estão em execução, 32 estão em processo de contratação e outras 111 estão com seus projetos sendo elaborados.

Entre as pontes em execução, uma das mais aguardadas é a que atravessa o Rio das Mortes, na MT-326, entre Nova Nazaré e Cocalinho. Quando a ponte, com 484 metros de extensão, for inaugurada, os motoristas não precisarão mais utilizar uma balsa para chegar em Cocalinho.

Além de integrar o município à toda malha rodoviária de Mato Grosso, a ponte irá impulsionar a economia de Cocalinho. A cidade é grande produtora de calcário, fundamental para a produção agrícola, e poderá escoar sua produção mais facilmente, sem a espera de horas pela balsa.

Outras pontes em execução também vão transformar a realidade regional, como a sobre o Rio Arinos, na MT-220 em Porto dos Gaúchos, ou a sobre o Rio Apiacás, que elimina uma balsa no trajeto entre Apiacás e Paranaíta.

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Em Cuiabá, a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) está construindo uma nova ponte sobre o Rio Cuiabá, ligando os bairros Parque Atalaia, em Cuiabá, e Parque do Lago, em Várzea Grande. A nova estrutura irá facilitar a mobilidade dos moradores do Grande Cristo Rei e também do Parque Cuiabá.

Já em fase final de elaboração de projeto, o Governo irá construir uma estrutura de 1.480 metros de extensão sobre o Rio Juruena, entre Nova Bandeirantes e Cotriguaçu, na MT-208. Essa será a maior ponte de Mato Grosso e vai transformar a logística de toda região Noroeste, eliminando uma balsa cujo percurso demora mais de 40 minutos para ser percorrido.

Aduelas

O Governo ainda firmou convênios com 68 municípios para o fornecimento de aduelas de concreto. Neste tipo de celebração, o Governo adquire as aduelas e as repassa para os municípios, que são os responsáveis pelas suas instalações, sem nenhum tipo de transferência financeira.

No total, já foram repassados 6.400 metros de aduelas, material que irá substituir 480 pontes de madeira no Estado. A ação faz parte do Programa de Substituição de Pontes da Sinfra-MT, que irá investir R$ 177 milhões na instalação de aduelas.

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O resultado do investimento já começa a ser percebido pelos municípios. “Esse é um excelente projeto que o Estado de Mato Grosso está fazendo. Isso significa mais facilidade no escoamento da produção, mais segurança no transporte escolar pro filho do trabalhador rural. Isso para nós é muito importante”, afirmou o prefeito de Alto Araguaia, Gustavo Melo, que firmou um convênio para receber 252 metros de aduelas.

Já o prefeito de Paranaíta, Osmar Moreira agradeceu a parceria do Governo para a substituição de uma ponte de madeira no caminho para o Assentamento São Pedro. “O Governo tem sido muito parceiro nessa hora de dificuldade, após uma pandemia, quando nós precisamos trazer desenvolvimento para gerar emprego e renda no município”, afirmou.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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