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Comunidade São Jerônimo realiza feira que alia agricultura familiar ao turismo rural

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A comunidade São Jerônimo, localizada no distrito do Coxipó do Ouro, em Cuiabá, promove neste domingo (06.03) uma feira diferente, que alia a comercialização de produtos da agricultura familiar ao potencial turístico da região. O objetivo é atrair turistas para conhecer as belezas naturais da região.

O evento ocorre todo primeiro domingo do mês, sob a organização dos feirantes. Além da tradicional venda de produtos como mandioca, milho verde, hortaliças, pães, biscoitos, doces em compota, rapadura, entre outros, o visitante poderá desfrutar de um almoço rural, no valor de R$10,00 por pessoa. O cardápio desta semana será arroz, feijão, mandioca, salada e frango ensopado com milho verde. E o turista ainda poder ver de perto os atrativos locais.

De acordo com o secretário Adjunto de Turismo, Jefferson Moreno, o intuito é fortalecer o turismo rural na comunidade.

“A realização da atividade em São Jerônimo tem como propósito divulgar os atrativos naturais que o local possui. A comunidade é a porta de entrada para três trilhas que levam ao Morro de São Jerônimo, que conta com 800 metros de altitude, um dos pontos mais altos do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães”, destaca Moreno.

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Qualificação

Ainda com o intuito de potencializar o desenvolvimento da agricultura familiar na comunidade será lançado na próxima quinta-feira (10.03) um cronograma de cursos e oficinas atendendo demandas de qualificação profissional da comunidade. A ação será promovida em parceria entre a Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso (Sedec-MT), por meio da Seadtur e a Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer).

As qualificações que visam auxiliar os agricultores familiares a desenvolverem suas produções terão início com a palestra sobre “Boas práticas no processamento de alimentos”, que envolvem as etapas de processamento, embalagem, rotulação e comercialização dos produtos, para que sejam atrativos à visitação turística, a partir das 13h, na sede da Associação da comunidade. Na ocasião estarão presentes a diretora de Assistência Técnica e Extensão Rural da Empaer, Denise Maria Ávila Gutterres e Silva, e o secretário Jefferson Moreno.

Uma das atividades propostas é o acompanhamento individual das propriedades rurais para embelezamento, com a finalidade de torná-las atraentes para o Turismo Rural.

Atualmente, São Jerônimo conta com cerca de 60 famílias, das quais 20 delas têm como fonte de renda primária a agricultura familiar. E o turismo rural se mostra como uma alternativa de geração de renda.

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Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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