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Sistema de Prerrogativas terá novo espaço na sede do Conselho Federal da OAB

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O presidente nacional da OAB, Beto Simonetti, recebeu em seu gabinete, nesta segunda-feira (7), o presidente da Comissão Nacional de Defesa das Prerrogativas e Valorização da Advocacia, Ricardo Breier. Eles trataram sobre as ações que serão implementadas pela gestão no tocante às prerrogativas profissionais da advocacia e, principalmente, sobre a nova sala que abrigará as equipes da comissão e também da Procuradoria Nacional de Defesa das Prerrogativas, chefiada por Alex Sarkis. O vice-presidente da Ordem, Rafael Horn, também participou da reunião.

Juntas, comissão e procuradoria formam o Sistema de Prerrogativas da OAB Nacional, que dentro de alguns dias estará funcionando no espaço, exclusivo para atendimento à advocacia, recebimento de denúncias e demais diligências. A sala, que funcionará no Edifício OAB (anexo à sede do Conselho Federal da OAB, em Brasília), contará com um espaço reservado de reuniões e baias individuais para audiências reservadas.  

Simonetti destacou a importância do novo espaço e mais uma vez frisou que “o tema das prerrogativas será central e prioritário no triênio que se inicia, de modo a não somente aproximar a OAB da advocacia militante como também fortalecer a voz constitucional que a advocacia detém por força de lei”.

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Já Breier afirmou que a responsabilidade do cargo – naturalmente grande – é ainda maior pelo fato de prerrogativas serem uma espécie de linha-mestra no discurso do presidente Simonetti. “O ponto de partida é aproximar o Conselho Federal e as seccionais e subseções. A partir daí, vamos promover uma valorização cada vez maior da advocacia, que representa a própria cidadania em juízo. De uma vez por todas, queremos mostrar às autoridades públicas que ainda têm o espírito de autoritarismo que, quando se cala a advocacia, se cala o cidadão”, lembrou.

O presidente da comissão salientou, ainda, que será retomado o projeto das Caravanas das Prerrogativas, que consiste em visitas do Conselho Federal da OAB a todas as seccionais e a algumas subseções, a fim de verificar e, se possível corrigir, in loco, violações de prerrogativas profissionais de advogados e advogadas em todo o país.

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CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri

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A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.

O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.

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Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.

As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.

Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.

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