BRASIL
Atriz Zezé Motta resgata memórias na série Depoimentos Cariocas
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A atriz e cantora Zezé Motta é a segunda entrevistada da temporada deste ano da série Depoimentos Cariocas, produzida pelo Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro, órgão vinculado à Secretaria Municipal de Governo e Integridade Pública. O objetivo da série é registrar memórias de personalidades cariocas, nascidas ou não no Rio de Janeiro, sobre sua relação com a cidade.
O programa estreou, na tarde desta terça-feira (8), Dia Internacional da Mulher, no YouTube do Arquivo Geral da Cidade.
A entrevista foi concedida a Pedro Paulo Junior, da equipe de Promoção Cultural do Arquivo Geral. Na conversa, Zezé Motta relembra a estreia no teatro, como integrante do coro da peça Roda Viva, com texto de Chico Buarque e direção de José Celso Martinez Correa, em 1968; a participação em telenovelas e a carreira de cantora, que lhe rendeu amigos como Luiz Melodia e Elizeth Cardoso; além do papel principal em Xica da Silva, premiado filme de Cacá Diegues.
Zezé cita também a antropóloga Lélia Gonzalez, que a levou a se engajar no movimento antirracista. Outras recordações incluem a turnê pelos Estados Unidos com o elenco do espetáculo Arena Conta Zumbi, em 1969, e a passagem pelo Morro do Cantagalo, onde viveu com a família na infância, logo após a chegada de Campos dos Goytacazes, sua cidade natal.
A presidente do Arquivo Geral da Cidade, Rosa Maria Araújo, abriu a entrevista com Zezé, que respondeu ainda a perguntas enviadas pelo ator Stepan Nercessian e pelo cantor e compositor Marcos Sacramento. A temporada 2022 dos Depoimentos Cariocas foi aberta em janeiro, com a participação do produtor, ator e escritor Haroldo Costa.
A lista completa das edições anteriores da série Depoimentos Cariocas é composta por Áurea Martins, cantora; Cacá Diegues, cineasta; Haroldo Costa, produtor, ator e escritor; Nei Lopes, compositor e escritor; Roberto DaMatta, antropólogo; Ruy Castro, escritor e jornalista; Saturnino Braga, ex-prefeito do Rio; Therezinha Saraiva, educadora, e Zuenir Ventura, jornalista e escritor.
Edição: Nádia Franco


BRASIL
Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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