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CDL Cuiabá pede inclusão de ruas do calçadão em projeto de requalificação do Centro Histórico

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A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Cuiabá protocolou, nesta terça-feira (30), um ofício à Prefeitura de Cuiabá solicitando o aditamento do projeto de requalificação das vias do Centro Histórico de Cuiabá.

O objetivo é incluir outras vias do calçadão e ruas nas obras de recuperação das calçadas. Essas obras fazem parte das iniciativas da CSMobi como contrapartida pela implantação do sistema rotativo na cidade.

O calçamento teve início no dia 24 de julho, abrangendo a Avenida Isaac Póvoas até a Avenida Dom Bosco (Centro Sul) e a Avenida Generoso Ponce. Com foco na acessibilidade, esta fase do projeto será realizada em cinco etapas.

No ofício, a CDL solicita a inclusão do Calçadão da Rua Ricardo Franco, Calçadão da Rua Galdino Pimentel, Calçadão da Rua Cândido Mariano, Rua Campo Grande, Rua 13 de Junho (da Avenida Generoso Ponce até a Avenida Dom Bosco) e Rua Antônio João (da Avenida Getúlio Vargas até a Avenida Tenente Coronel Duarte).

O documento também foi encaminhado para a Câmara de Vereadores, Ministério Público Estadual (MPE), CSMobi, Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Cuiabá (Arsec), e Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob).

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“Observamos, durante a apresentação do projeto na semana passada, que parte do Centro Histórico não foi contemplada. Sendo uma grande obra de revitalização, os lojistas destacaram a necessidade de incluir todas as vias do calçadão – pois além da acessibilidade, traz segurança aos pedestres”, afirmou o presidente da CDL Cuiabá, Junior Macagnam.

Estacionamento Rotativo

O sistema entrou em vigor em novembro de 2023 e é operado por meio de uma Parceria Público Privada com a Prefeitura de Cuiabá. A PPP investirá cerca de R$ 130 milhões. Há 100 parquímetros instalados em Cuiabá. O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 07h às 19h, e aos sábados, das 7h às 13h.

O estacionamento tem tolerância para os primeiros 10 minutos, para que o usuário possa fazer a ativação do pagamento por meio do Aplicativo Digipare. O tempo máximo para permanência nas vagas é de 4 horas, depois disso, o usuário terá que deixar a vaga livre, dentro do compromisso de rotatividade de vagas.

Sobre a CDL Cuiabá – Com 51 anos de história, a instituição conta com 9 mil empresas associadas e visa unir forças para transformar Cuiabá no melhor lugar para empreender e morar. A entidade também produz soluções e serviços de economia operacional em contas de energia e telefone, segurança em transações on-line com a certificação digital, inteligência para concessão e retomada de crédito com segurança e recuperação de dívidas com o SPC Brasil.

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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