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OMS registra ataques a hospitais na Ucrânia

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O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, informou, nesta quarta-feira (9), que foram registrados ataques contra o sistema de saúde na Ucrânia, em meio à guerra com a Rússia, que resultaram na morte de dez pessoas e 16 feridos. Ao todo, a entidade reportou 18 ataques.

“A OMS verificou 18 ataques contra trabalhadores da saúde, ambulâncias e centros de saúde, incluindo 10 mortes e 16 feridos”, informou o dirigente, durante coletiva de imprensa. Esses ataques atingem toda a comunidade global da saúde. Mais de 2 milhões de pessoas deixaram a Ucrânia e a OMS está dando suporte aos países vizinhos para garantir atendimento médico aos refugiados”, acrescentou.

Adhanom disse que a OMS tem enviado suprimentos médicos para garantir assistência à saúde dos ucranianos, com a entrega de 81 toneladas de materiais. Outros 400 metros cúbicos de suprimentos de saúde estão no centro de distribuição logística de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, e também serão encaminhados para a Ucrânia. O diretor-geral da OMS também pediu que a Rússia permita acesso para ajuda humanitária no país vizinho.

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“A única solução real para essa situação é paz. A OMS continua pedindo à Federação Russa que encontre solução pacífica para essa crise e permita acesso seguro e desimpedido para ajuda humanitária para aqueles que precisam”, enfatizou.

O colapso do sistema de saúde na Ucrânia, por causa da guerra, também afeta o combate à pandemia da covid-19. Durante a coletiva, a OMS informou que, apenas na última semana, 731 pessoas morreram em decorrência da infecção.

Pandemia

Sobre a persistência da pandemia, Tedros Adhanom voltou a dizer que ela está longe do fim. “A pandemia está longe de acabar. E ela não vai acabar em nenhum lugar até que ela acabe em todos os lugares”, alertou.

Em janeiro, após o aumento exponencial de contaminações impulsionado pela variante Ômicron, o dirigente da OMS já havia dito o mesmo. Ele também lembrou que, na próxima sexta-feira (11), completará exatamente dois anos em que a epidemia da covid-19 foi descrita como uma pandemia global.

Edição: Fernando Fraga

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Pior Incêndio de Los Angeles: Aviões, Bombeiros e Caminhões no Combate ao Fogo

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Los Angeles enfrenta o incêndio mais destrutivo de sua história, que já consumiu bairros inteiros e obrigou milhares de moradores a abandonar suas casas. Uma força-tarefa composta por aviões-tanque, caminhões e bombeiros foi mobilizada para combater o fogo e dar apoio às vítimas.

O incêndio teve início na terça-feira (7), em Pacific Palisades, e se espalhou rapidamente, atingindo quase 1.200 hectares. A região, conhecida por abrigar mansões de bilionários e celebridades, foi gravemente afetada.

Até quinta-feira, as chamas continuaram a se alastrar incontroláveis, com vários focos atingindo áreas turísticas e Hollywood. Pelo menos 1.900 imóveis, incluindo casas, empresas e escolas, foram destruídos. Aproximadamente 130 mil pessoas foram orientadas a evacuar, enquanto 400 mil residências ficaram sem energia elétrica. O saldo até o momento é de pelo menos cinco mortos.

A operação de combate ao incêndio conta com aviões, helicópteros e caminhões de bombeiros. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou o envio de 10 helicópteros e dezenas de veículos para reforçar a operação. Além disso, o governo federal enviará cinco aviões-tanque para ajudar no combate às chamas.

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Crise no abastecimento de água
As autoridades locais pediram à população que economizasse água depois que alguns hidrantes secaram. Bombeiros enfrentam dificuldades para garantir o abastecimento na região de Pacific Palisades, o que foi destacado pela chefe do Departamento de Água e Eletricidade de Los Angeles, Janisse Quiñones. Ela explicou que a cidade dispõe de três grandes tanques de água, cada um com capacidade para um milhão de galões (aproximadamente 3,78 milhões de litros), mas a situação de abastecimento segue crítica. Imagens mostraram aviões bombeiros retirando água do mar para combater as chamas. Além disso, algumas áreas estão sendo orientadas a ferver a água potável devido à contaminação.

Ajuda aos desalojados
A Casa Branca está monitorando a situação e enviou recursos para auxiliar os desalojados. Voluntários têm se mobilizado para distribuir alimentos, roupas e cobertores em abrigos temporários, como o Centro de Convenções de Pasadena, onde centenas de pessoas receberam apoio da Cruz Vermelha.

Assistência financeira e remoção de veículos
O governador Gavin Newsom informou que o apoio federal também incluirá o envio de recursos financeiros para os governos locais, a fim de cobrir os custos de resposta ao incêndio. Imagens de TV mostraram tratores removendo carros abandonados das estradas para permitir a passagem dos veículos de emergência.

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