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Prêmio Jejé de Oyá homenageia personalidades negras da Baixada Cuiabana

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Uma das figuras mais conhecidas e irreverentes da cultura cuiabana, Jejé de Oyá marcou sua época como símbolo da luta contra o preconceito racial e sexual. E para celebrar sua história e reconhecer tantas outras personalidades negras da atualidade, o ‘Prêmio Jejé de Oyá – edição 2022’ será lançado na próxima sexta-feira (18.03), às 20h, na Casa Cuiabana, em Cuiabá.

Viabilizado por meio de emenda parlamentar atendida pela Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT), o projeto homenageará personagens negras de destaque social e premiará profissionais que se destacaram em suas áreas. 

“O Prêmio Jejé de Oyá tem o propósito de reconhecer os protagonistas de Cuiabá e da baixada cuiabana, que são muitos e há muito tempo fazem história”, diz Jeferson Bertoloti, idealizador da premiação. 

A edição 2022 homenageia cinco personagens negros de destaque na sociedade: o capoeirista Mestre Ray Kintê, a empreendedora cultural gastronômica Dona Eulália, a professora e escritora Jacy Proença, o Presidente da Unimed-Cuiabá, Rubéns Carlos de Oliveira Júnior, e a sambista Semites Marques.

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Nos dias 07, 14 e 21 de abril, às 19h30, o site www.premiojeje.com.br transmite entrevistas com os personagens homenageados. As entrevistas serão conduzidas pelo jornalista e apresentador Elias Neto.

Além dos homenageados, serão premiados outros 10 profissionais que se destacam em suas áreas de atuação. A escolha será feita por uma banca de cinco jurados que são especialistas, estudiosos e militantes da história e das causas raciais e sociais. Na relação de categorias a serem premiadas estão gastronomia, artes visuais, comunicação, ciências, literatura, estética, performances artística e física, dentre outras. 

O evento de premiação está marcado para o dia 29 de abril, no Cine Teatro Cuiabá, ocasião em que homenageados e premiados recebem a estatueta assinada pelo escultor Junne Fontenele Cardoso.

O ‘Prêmio Jejé de Oyá – edição 2022’ é realizado pelo Instituto Cultural Casarão das Artes e produzido pela Bemtivi Academia de Arte com apoio da Comissão de Defesa da Igualdade Racial da OAB-MT. Para sua viabilização, o projeto conta com o fomento do Governo de Mato Grosso via Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT), por meio de emenda parlamentar do deputado estadual Lúdio Cabral.

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Serviço

Prêmio Jejé de Oyá

Lançamento: 18/03, às 20h, na Casa Cuiabana

Premiação: 29/04, às 19h30, no Cine Teatro Cuiabá

Mais informações: 65 9 9982 2854 (Bemtivi Academia de Arte)

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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