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Governo assina contrato para transformar MT em primeiro Estado com 100% de iluminação em LED

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“Mato Grosso será o primeiro Estado e o único do Brasil com 100% dos seus municípios equipados 100% com lâmpadas de LED até o final deste ano”. A afirmação foi feita pelo governador Mauro Mendes, durante a assinatura do contrato com a empresa Unicoba Energia S.A., na manhã desta terça-feira (15.03) no Palácio Paiaguás, para o fornecimento de luminárias de LED para o programa MT Iluminado.

A iniciativa do Governo do Estado tem o objetivo de instalar lâmpadas de LED em todos os pontos de iluminação pública dos 136 municípios que aderiram ao MT Iluminado. O contrato assinado nesta terça-feira (15), corresponde a três dos quatro lotes do primeiro Pregão Internacional realizado pelo Governo do Estado. O último lote, vencido pela empresa Serraled, será assinado nos próximos dias.

No total, o Governo do Estado vai investir R$ 156.658.090,36, ou US$ 30.960.096,91 (com o dólar cotado a R$ 5,06 no dia 14 de março), na aquisição de 385.489 lâmpadas de LED. O valor significa um desconto de 38%, ou seja, de R$ 114 milhões em relação ao valor inicial previsto que era de R$ 270 milhões. 

Para o governador Mauro Mendes, o investimento em iluminação vai ao encontro de alguns princípios e pilares da administração pública, como a eficiência e a segurança. “Uma cidade mal iluminada é uma cidade insegura. Com uma cidade bem iluminada as pessoas vão andar mais nas ruas, se sentir mais seguras. Além disso, é uma tecnologia muito mais durável, o que gera economia aos cofres públicos”.

A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT), em parceria com a MT-PAR, publicou uma cartilha com orientações aos municípios que participam do MT Iluminado. As lâmpadas compradas serão repassadas aos municípios, que ficarão responsáveis por realizar a instalação.

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De acordo com o secretário de Infraestrutura, Marcelo de Oliveira, serão assinados convênios, para formalizar a transferência. A partir de agora, será definida a logística da entrega das luminárias. “Com esse programa nós vamos levar luz na porta das casas das pessoas, que vão ter a tranquilidade de abrir a porta depois das 18h e estar tudo iluminado”, afirmou.

O prazo contratual para a entrega das luminárias é de até sete meses após a assinatura do contrato. Mas de acordo com o Estado e a empresa, o objetivo é acelerar ao máximo esse prazo.

Os municípios de Água Boa, Barra do Garças, Carlinda, Feliz Natal e Primavera do Leste são os únicos cinco que não estão participando do MT Iluminado. Isso ocorre porque essas cidades ou tem programas próprios para instalação de lâmpadas de LED, ou fizeram concessões e parcerias público-privadas para a substituição das lâmpadas de vapor.

O pregão foi dividido em quatro lotes, sendo que os de número 1, 2 e 3 foram vencidos pela empresa Unicoba Energia. O primeiro lote consiste na aquisição de 225.628 luminárias de 60 Watts, enquanto os segundos e terceiros lotes contêm 59.948 luminárias de 100 e 150 Watts, respectivamente. Por fim, o quarto lote, que ainda será assinado, terá 39.965 luminárias de 200 Watts.

O CEO da Unicoba, Eduardo Kim Park, explicou que a empresa foi fundada em 1973 e está presente em mais de 400 municípios do Brasil, sendo responsável pelo fornecimento de mais da metade das luminárias de LED instaladas nas capitais brasileiras. “A gente está ciente sobre o quão importante esse projeto é para a população de Mato Grosso. O que couber ao nosso papel, a gente vai fazer de tudo para que esse projeto seja um sucesso”, garantiu.

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De acordo com o CEO, as lâmpadas de LED são mais econômicas e duráveis e o investimento em sua aquisição é compensado com a economia em até dois anos e meio.

O presidente da MT PAR, que foi responsável por fazer o levantamento da demanda dos municípios, afirmou que a parceria entre estado e município traz agilidade e celeridade à gestão pública. “Uma parceria em que cada um faz a sua parte e entrega as cidades mais iluminadas e mais bonitas”, afirmou.

Todas as luminárias vêm com tomada para acendimento automático no período noturno, corpo em liga de alumínio injetado de alta pressão, pintura eletrostática resistente à corrosão e garantia de qualidade total mínima de cinco anos, para todo o conjunto. As luminárias deverão ser fornecidas completamente montadas e prontas para serem conectadas à rede de distribuição.

Estiveram presentes na cerimônia os deputados estaduais Eduardo Botelho, Max Russi, Nininho, Valmir Moretto, Elizeu Nascimento, Xuxu Dal Molin, Wilson Santos, Suelme Fernandes e Carlos Avalone; e os secretários de Estado chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho; de Cultura, Esporte e Lazer, Beto Dois a Um; de Desenvolvimento Econômico, César Miranda; de Comunicação, Laice Souza; da Controladoria Geral do Estado, Emerson Hideki; chefe de gabinete, Jordan Espíndola, além de prefeitos municipais.

Fonte: GOV MT

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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