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Polícia Civil recupera R$ 60 mil em ações de combate a estelionato pela internet

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Assessoria/Polícia Civil-MT

Aproximadamente R$ 60 mil subtraídos de vítimas em golpes de estelionato praticados por meios eletrônicos e com uso da internet foram recuperados pela Polícia Civil, na última semana, em ações realizadas pela Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI) em parceria com delegacias do interior do estado.

Os valores foram bloqueados em contas-correntes utilizadas por estelionatários sendo referente a golpes aplicados em oito vítimas em diferentes cidades do estado.

Os bloqueios foram realizados em ações da DRCI com apoio da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos (DERFVA), Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Cuiabá e Delegacias de Barra do Garças, Nova Mutum, Sinop, Vera, Porto Esperidião e Matupá.

Somente na Capital, as ações resultaram no bloqueio de cerca de R$ 25 mil subtraídos de duas vítimas. Em um dos casos atendido pela DERFVA, a vítima passou por um roubo de veículo com restrição de liberdade, ocasião em que foi obrigada pelos criminosos a fazer transferências bancárias para contas indicadas pelos criminosos.

Em outra situação atendida pela Derf Cuiabá, a vítima fez uma transferência via pix, acreditando ter feito uma compra e somente após não receber retorno do vendedor, desconfiou que havia caído em golpe.

Em ação conjunta com a Delegacia de Nova Mutum, foi possível recuperar R$ 1 mil de uma vítima que caiu no golpe da falsa empresa de empréstimo. Durante a negociação, o estelionatário solicitou valores para a vítima, que seriam referentes às taxas para liberação do empréstimo. Ao perceber que havia caído em um golpe, a vítima procurou a Polícia, sendo possível o bloqueio do valor transferido.

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Em Barra do Garças, a vítima caiu no golpe do Instagram, ocasião em que viu no perfil de uma conhecida a venda de alguns móveis. Acreditando que estava conversando com a pessoa que conhecia, a vítima realizou a compra de uma geladeira e de uma máquina de lavar. A vítima somente descobriu que havia caído em um golpe, após o perfil do Instagram ser desativado.

Em parceria com a Delegacia de Sinop, foram recuperados R$ 23 mil subtraídos de uma vítima que recebeu uma ligação supostamente de uma atendente do banco falando que ele precisava comparecer ao caixa eletrônico para cancelar algumas transações, que estavam tentando fazer em sua conta bancária. A vítima foi induzida a fazer o passo a passo instruído pela atendente e somente depois descobriu que havia transferências para contas indicadas pela suspeita.

No município de Vera, uma mulher foi vítima do golpe do falso perfil de WhatsApp e fez a transferência de valores para uma pessoa que acreditava ser sua filha. Após a comunicação à Polícia, foram recuperados R$ 2,6 mil.

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A Polícia Civil, por meio da DRCI e Delegacia de Porto Esperidião, recuperou aproximadamente R$ 5 mil de uma outra vítima de golpe. Nesta situação, o estelionatário novamente se passando por atendente do banco, disse que estavam utilizando o cartão da vítima para fazer diversas compras em um estabelecimento comercial.

A vítima foi orientada a baixar um aplicativo, que possivelmente foi utilizado para clonar as senhas dos bancos, uma vez que o golpista já tinha conhecimento de vários dados da vítima. A vítima notou que havia caído no golpe quando acabou o dinheiro de sua conta-corrente.

Conforme o delegado da DRCI, Ruy Peral, as ações de combate a golpes de estelionato cometidos pela internet são constantes resultando no bloqueio de valores subtraídos das vítimas. “Após providências de praxe junto às agências bancárias, as vítimas terão os valores restituídos”, disse.

As ações também contaram com parcerias do setor antifraudes dos bancos: Mercado Pago, Caixa Econômica Federal, Dock, Santander, Original, BS2, C6 Bank, Inter e Picpay.

Fonte: PJC MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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