MATO GROSSO
Jogos Escolares e Jogos Estudantis Mato-grossenses estão com inscrições abertas
MATO GROSSO
Estão abertas as inscrições para as etapas regionais dos Jogos Escolares e dos Jogos Estudantis Mato-grossenses. Nesta sexta-feira (18.03), a Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT) publicou os formulários para que os municípios inscrevam seus representantes nas competições escolares.
Para inscrever as equipes e atletas, o município deve preencher os formulários que estão disponíveis no site www.secel.mt.gov.br/eventos-esportivos. Após o preenchimento e assinatura, devem ser enviados ao e-mail desportoescolar@secel.mt.gov.br.
Com mudanças no formato desde 2021, os estudantes de 12 a 14 anos participam dos Jogos Escolares e os da faixa etária de 15 a 17 anos disputam os Jogos Estudantis de Seleções.
Nas duas competições, cada município pode inscrever uma equipe masculina e outra feminina por modalidade coletiva (basquete, futsal, handebol e vôlei). Para as modalidades individuais, a quantidade de atletas a serem inscritos varia de acordo com o esporte disputado. Os regulamentos também estão disponíveis no site.
A programação de 2022 começa com as etapas regionais de modalidades coletivas, que ocorrem de abril ao início de julho em 10 regiões diferentes. As equipes campeãs em cada região avançam para a etapa estadual. Com exceção das disputas da regional Sul/Sudeste, todas as demais integram os Jogos Escolares e os Jogos Estudantis num mesmo período e município.
O coordenador de Eventos Esportivos da Secel, Adriano Augusto de Oliveira, lembra que os gestores municipais devem ficar atentos ao prazo das inscrições de equipes e atletas.
“A data final para confirmar a participação é de até cerca de 10 dias anteriores ao início da competição. Os Jogos começam no dia 08 de abril com disputas da regional Sul/Sudeste e prosseguem até julho. Esperamos que todos os municípios mato-grossenses possam inscrever seus representantes nos maiores eventos esportivos escolares do Estado”, reitera Adriano.
Calendário – Modalidades Coletivas
- Regional sul/sudeste (12 a 14 anos): de 8 a 13/04, em Campo Verde
- Regional Centro Norte (12 a 17 anos): de 15 a 20/04, em Sorriso
- Regional Médio Norte (12 a 17 anos): de 30/04 a 05/05, em Tangará da Serra
- Regional Norte (12 a 17 anos): de 13 a 18/05, em Alta Floresta
- Regional Noroeste (12 a 17 anos): de 20 a 25/05, em Juara
- Regional Leste (12 a 17 anos): de 27/05 a 01/06, em Canarana
- Regional Nordeste (12 a 17 anos): de 03 a 08/06, em Confresa
- Regional Oeste (12 a 17 anos): de 21 a 26/06, em Várzea grande
- Regional Sudoeste (12 a 17 anos): de 01 a 06/07, em Pontes e Lacerda
- Regional Sul/sudeste (15 a 17 anos): de 01 a 06/07, em Alto Garças
- Estadual 12 a 14 anos: de 16 a 22/07, em Sorriso
- Estadual 14 a 17 anos: de 24 a 30/07, em Lucas do Rio Verde
- Nacional 12 a 14 anos: novembro, local a definir
- Nacional 15 a 17 anos: de 02 a 17/09, em Aracaju (SE)
Calendário – Modalidades Individuais
- Estadual – parte 1: de 21 a 24/04, em Sorriso
- Estadual – parte 2: de 16 a 19/06, em Várzea Grande
- Nacional 12 a 14 anos: novembro, local a definir
- Nacional 15 a 17 anos: de 02 a 17/09, em Aracaju (SE)
Serviço
Formulários Jogos Escolares: acesso AQUI
Formulários Jogos Estudantis: acesso AQUI


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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