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Capital paulista tem alerta para chuva
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Toda a capital paulista está em estado de atenção para as chuvas que devem atingir a cidade. A classificação é do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE), da prefeitura. Por volta das 16h, São Paulo não registrava pontos de alagamento.
O sábado amanheceu com sol e as nuvens aumentaram ao longo do dia em função da umidade que chega pelo extremo sul paulistano. A temperatura máxima chegou a 31ºC.
As chuvas devem ocorrer de forma isolada, com forte intensidade. A chegada de uma frente fria neste domingo (20), no litoral paulista, deve manter o tempo instável durante toda a madrugada, com volumes elevados de precipitação. Esta é a primeira frente fria do outono, que começa amanhã, exatamente às 12h33. As temperaturas devem cair nos próximos dias.
O CGE alerta que o domingo terá grande volume de chuva, o que favorece a formação de alagamentos intransitáveis, transbordamento de rios e córregos e risco de deslizamentos de terra em áreas de risco. A máxima deve chegar a 22ºC e a mínima a 18ºC, à noite. A taxa de umidade ficará entre 70% e 95%.
Na segunda-feira (21), a temperatura seguirá amena, não passando de 20ºC, com umidade entre 55% e 95%. O que irá predominar é a interferência da circulação marítima, que deixará a faixa leste com muitas nuvens, chuva fraca e chuviscos ao longo do dia.
De acordo com Thomaz Garcia, meteorologista do CGE, o outono de 2022 deve ser parecido com o do ano passado. “Ainda com influência do fenômeno La Niña, a tendência é que tenhamos temperaturas dentro ou um pouco abaixo da média. Não teremos condições para chuvas”, destaca.
Ele lembra que a estação já tem como característica um volume inferior de chuva. “O comum realmente é a redução gradual das chuvas, quando a gente observa abril, maio, junho, ou seja, quanto mais próximo do inverno os volumes são menores.”
Edição: Graça Adjuto


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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