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Servidora acusa 3 vereadores de “invasão e tumulto” na secretaria de Saúde

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Os vereadores de Sinop Mário Sugizaki, Célio Garcia e Élbio Volkweis teriam invadido a secretaria municipal de Saúde, sem autorização, para causar tumulto e pânico entre os servidores. A diretora de atenção primária do órgão registrou um boletim de ocorrências contra eles.

De acordo com o BO, por volta das 8h30 desta quarta (16) os parlamentares chegaram na secretaria, acompanhados de outras duas pessoas, que carregavam câmeras. Segundo a servidora eles agiam de maneira extremamente agressiva, constrangendo os funcionários.

Os vereadores teriam dito que receberam uma denúncia de que haviam medicamentos de tabagismo e anticoncepcionais vencidos. Eles foram informados que estes remédios ficavam em farmácias populares, mas teriam dado continuidade à ação.

Conforme os relatos, os parlamentares teriam entrado na secretaria com as câmeras ligadas, e o vereador Célio teria aberto armários, gavetas e caixas. A servidora disse que a intenção dele seria coagir e amedrontar os servidores.

A diretora de atenção primária teria sido chamada pelos servidores para lidar com os vereadores, já que cobravam uma explicação. Outros dois vereadores também estiveram na “vistoria”, mas apenas acompanharam a ação.

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Outro lado

O vereador Célio conversou com a reportagem do e negou as acusações feitas pela servidora. Segundo ele, ninguém mexeu em armário ou caixas e não houve ação agressiva. Ele disse que o que foi gravado deve ser mostrado na sessão de segunda (21), na Câmara.

“Não houve invasão nenhuma, houve fiscalização, fizemos nosso papel como fiscais. Estou tranquilo, está tudo gravado, ninguém foi agredido, hostilizado, não abriram gavetas, até porque nem tinha lá, ninguém rasgou caixas, como disseram, o que está no boletim não procede. Nós verificamos tudo, mas mantivemos o respeito, isso faz parte da nossa índole, mas deixaram de falar com a verdade”, disse Célio.

Já o vereador Mário Sugizaki disse que não precisa de autorização para entrar na secretaria e que não causou constrangimento a nenhum servidor, apenas fez perguntas que não souberam responder. Ele ainda afirmou que encontrou medicamentos vencidos no almoxarifado. “Não teve nada demais, não preciso me defender de nada”, disse o parlamentar ao .

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Por meio de nota a Prefeitura de Sinop afirmou que tomou conhecimento do boletim de ocorrências registrado pela servidora e afirmou que trabalha em harmonia com a Câmara Municipal, respeitando o direito dos parlamentares de fiscalizar. No entanto, disse que não compactua com constrangimentos a servidores. O Executivo Municipal concluiu dizendo que apenas aguarda o desfecho da ocorrência registrada.

FONTE/ REPOST: VINICIUS MENDES – RD NEWS 

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GERAL

Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

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Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

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E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

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