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Série documental registra manifestações populares de Santo Antônio de Leverger

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A Associação Mato-grossense de Inclusão Sociocultural (Amiscim) lança no próximo sábado (26), a partir das 18h, a série documental Expressões Populares de Santo Antônio de Leverger. A produção, em três episódios, registra a história e a memória das manifestações populares, por meio de entrevistas e vivências de grupos tradicionais de Cururu, Siriri e Boi-à-Serra do município. 

Para assistir basta se inscrever no canal do Youtube da Amiscim e ativar as notificações (Link Aqui).  

Ao todo, participam oito grupos tradicionais, sendo de Cururu: Tronco de Aroeiro; de Siriri: As Moreninhas, Vitória Régia, Arco Íris e Siriri de Rua; e de Boi-à-Serra: Boi Pantaneiro, Boi Lendário e Boi Estrela. Após a exibição da série, as agremiações realizam apresentações que serão transmitidas via live.  

O consultor em Planejamento e Gestão Cultural José Paulo Traven explica que a programação faz parte do projeto Festival de Cultura Popular que visa promover a preservação e manutenção das raízes culturais populares em Santo Antônio de Leverger.  

“Dividimos o projeto em duas etapas. A primeira foi composta por oficinas de capacitação em música, direção artística, coreografia, conceito e criação de figurinos, criação de identidade visual e assessoria. Já a segunda, constitui na série documental, que registra a história e a memória das manifestações populares, por meio de entrevistas e vivências”, aponta Traven. 

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De acordo com ele, a ideia foi fazer um panorama histórico-cultural, por meio de um documentário, que mostra um pouco melhor cada uma das manifestações culturais seculares – que fundem influências diversas. 

O cineasta Leonardo Sant´Ana, responsável pela direção e roteiro, informa que a produção buscou dar destaques para personagens e locais de relevância para a comunidade, como a Capela da Praia do Poço, onde acontecem muitas das festas de santos – origem e mantenedoras dessas tradições, pátio da Igreja de Santo Antônio e na praça do Teatro de Arena. 

“Além de registrar as importantes manifestações da cultura popular local, as gravações envolveram todos os integrantes dos grupos, proporcionando a eles uma grande experiência e estrutura de qualidade”. 

Realizado pela Associação Mato-grossense de Inclusão Sociocultural (Amiscim), o projeto foi viabilizado com a emenda parlamentar do deputado Allan Kardec atendida pelo Governo de Mato Grosso por meio da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT).

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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