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Em um mês, 192 motoristas são presos por embriaguez ao volante

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Somente no mês de março, 192 pessoas foram presas em flagrante por embriaguez ao volante e 351 pessoas inabilitadas foram flagradas na direção de veículos. Os dados consideram as 43 operações integradas diárias e de “Lei Seca” realizadas pelas forças de Segurança Pública do Estado nos municípios de Cuiabá, Várzea Grande, Sorriso, Nova Mutum e Barra do Garças.

A embriaguez ao volante é crime previsto no artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro. Em uma abordagem de fiscalização, o condutor que apresentar índice de álcool no sangue superior a 0,33 miligramas por litro de ar expelido é preso, deve pagar multa no valor de R$ 2.934,70 e tem a CNH suspensa, além de responder por crime.

“Apesar das medidas punitivas severas para quem dirige alcoolizado, os flagrantes continuam recorrentes em todas as nossas operações de fiscalização. A conduta imprudente coloca em risco a vida do condutor e de terceiros no trânsito e é causadora de muitos acidentes gravíssimos, até mesmo com casos fatais. Quem dirige sob efeito de álcool tem o reflexo reduzido, assim como o tempo de reação”, destacou a gerente de Fiscalização de Trânsito do Detran-MT, Kelli Lopes Felix. 

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Outra conduta recorrente nas barreiras de fiscalização de trânsito é a de pessoas conduzindo veículo sem possuir habilitação. Somente no mês de março, 351 pessoas foram flagradas em abordagens dirigindo sem serem habilitadas. A conduta é uma infração de trânsito de natureza gravíssima prevista no artigo 162, I do Código de Trânsito Brasileiro, com multa no valor de R$ 880,41, e que também coloca em risco a segurança no trânsito.

“Essa também é uma conduta que pode gerar consequências graves e até irreversíveis. É um desrespeito à vida. O trânsito seguro é uma responsabilidade e direito de todos e cada um precisa fazer a sua parte”, reforçou a gerente.

Fiscalização

No mês de março foram fiscalizados, ao todo, 3.276 veículos, sendo que 1.090 foram autuados e 921 foram removidos. Também foram realizados 2.426 testes de alcoolemia e confeccionados 1.571 Autos de Infração de Trânsito, sendo 386 por condução de veículo sob efeito de álcool.

Diariamente, o Detran-MT e as demais forças de Segurança Pública do Estado estão nas ruas com o objetivo de reduzir os índices de irregularidades administrativas, civis e até criminais que colocam em risco a vida das pessoas no trânsito, buscando conscientizar, estimular boas práticas e a mudança de comportamento no trânsito para salvar vidas.

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As operações diárias em Cuiabá e Várzea Grande são realizadas pela equipe de fiscalização do Detran em parceria com o Batalhão de Trânsito da Polícia Militar (BPMTRAN).

Já a operação Lei Seca é coordenada pelo Gabinete de Gestão Integrada (GGI), da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), com participação do Detran-MT, Polícia Militar (PMMT), por meio do Batalhão de Trânsito; Polícia Judiciária Civil (PJC), por meio da Delegacia Especializada em Delitos de Trânsito (Deletran); Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana de Cuiabá (Semob), Guarda Municipal de Várzea Grande, e Serviço de Operações Especiais (SOE) do Sistema Penitenciário.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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