POLÍCIA
Polícia Civil intensifica ações de combate aos crimes de estelionato por meios eletrônicos
POLÍCIA
Atuando diariamente no combate aos crimes de estelionato por meios eletrônicos, a Polícia Civil de Mato Grosso, através da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI), recuperou cerca de R$ 18 mil subtraídos de diferentes vítimas.
Os golpes foram aplicados nos municípios de Sinop, Vera, Matupá, Aripuanã e Tangará da Serra, entre os dias 26 de março a 04 de abril. Os comunicantes registraram as ocorrências nas respectivas Delegacias de Polícia, sendo então solicitado apoio à DRCI.
Na cidade de Sinop, a vítima de 38 anos relatou que viu um anúncio de venda de uma motocicleta NXR 125 Bros no Facebook pelo valor de R$ 5,2 mil. Ao entrar em contato com o suposto vendedor, este informou que o veículo estava com uma terceira pessoa.
Após tratativas o comprador foi até a residência dessa terceira pessoa para olhar a moto, e depois de verificar o objeto da compra, realizou duas transferências bancárias no valor total de R$ 5 mil.
Porém o veículo anunciado pelo suspeito não pertencia a ele, e sim a essa terceira pessoa, a qual estava vendendo a moto por R$ 8,3 mil.
Ocorre que o golpista havia entrado em contato com a terceira pessoa, afirmado que a vítima era seu funcionário e estava adquirindo a moto para quitar uma dívida, razão pela qual não era para a terceira pessoa mencionar valores.
Ambas as vítimas, comprador e terceira pessoa, acreditaram na versão do suspeito, que depois de receber as duas transferências bloqueou as vítimas no aplicativo WhatsApp.
Na outra ocorrência registrada na cidade de Vera, o crime foi praticado pelo aplicativo de celular WhatsApp. A vítima de 31 anos viu um perfil no Facebook a propaganda de venda de um automóvel Palio de cor prata e se interessou.
Em contato com o suposto vendedor, este passou o número do celular e em conversa pelo WhatsApp foi informado para a vítima que o Palio prata já havia sido vendido. No entanto, o golpista ofereceu outro carro Palio de cor branca.
Durante a negociação a vítima fez um PIX no valor R$ 2 mil, e uma transferência no valor de R$ 3 mil, para contas bancárias com titularidades distintas. Somente depois que o comunicante realizou os pagamentos percebeu que era um golpe pois foi bloqueado no WhatsApp.
Já em Matupá, a vítima de 56 anos realizou as transferências a pedido de um conhecido para comprar uma motocicleta. O suspeito alegou que ia trabalhar no comércio como entregador. Então foram realizados três PIX no valor de R$ 5 mil cada, totalizando R$ 15 mil, todos destinado ao mesmo beneficiário.
Pesquisando pela internet a vítima descobriu que a referida empresa funciona no Estado do Maranhão. Diante dos fatos ela tentou falar com o conhecido, porém não conseguiu mais obter contato.
A quarta vítima de 54 anos procurou a Polícia Civil de Aripuanã, na sexta-feira (01.04), narrando que havia comprado uma moto em um leilão virtual, pelo valor de aproximadamente R$ 22 mil.
A vítima fez o pagamento da quantia via PIX, e na sequência percebeu que era golpe pois não conseguia mais se cadastrar no site do leilão.
Já no domingo (03.04), a vítima de 46 anos compareceu na Delegacia de Tangará da Serra para fazer o boletim de ocorrência de crime de estelionato, na modalidade de compra e venda e veículo.
Na ocasião o suspeito se passou por suposto intermediário do negócio, e durante as tratativas o comunicante pagou via PIX o valor total de R$ 7 mil para uma conta bancária com o nome de uma mulher.
Posteriormente o proprietário da motocicleta agindo de boa-fé informou que não havia recebido nenhum valor pelo veículo, e então foi descoberto que o intermediário era um golpista.
Diante dos crimes registrados na última semana, a DRCI foi acionada pelas unidades policiais para dar suporte nas investigações, e em parceria com os Setores Antifraudes dos bancos foi bloqueado parte dos valores subtraídos das vítimas.
As diligências continuam objetivando identificar os envolvidos nos estelionatos em apuração.


MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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