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Sema capacita gerentes de Unidades de Conservação para prevenção a incêndios

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O planejamento das gerências de Unidades de Conservação (UC) para a prevenção e combate aos incêndios florestais no período crítico já começou em Mato Grosso. Este foi um dos temas do encontro de gerentes de UCs, realizado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) nos dias 05 e 06 de abril, na sede do órgão ambiental, em Cuiabá.

A reunião possibilitou a capacitação, o intercâmbio de experiências positivas e a discussão dos desafios enfrentados na condução da gestão ambiental.

Conforme o gerente da Área de Proteção Ambiental (APA) Nascentes do Rio Paraguai, Valdivino Santana Vaz, uma das unidades que já se programou para as ações de prevenção, as atividades integram a comunidade, o município e o Estado.

“Dentro do plano tem o histórico de incêndios com os locais onde eles iniciam, as coordenadas das vias de acesso, dos pontos de captação de água, e o inventário de equipamentos de maquinários, pessoas treinadas como brigadistas, e até aviões particulares. Para isso, a integração com a associação e os fazendeiros é essencial”, explica.

Assim como no ano passado, todas as UCs estaduais receberão brigadistas contratados temporariamente para o monitoramento preventivo contínuo, além do apoio do Corpo de Bombeiros Militar (CBMMT).

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“É muito positiva a troca de experiências, e saber o que as outras unidades estão fazendo. Este contato não foi possível durante a pandemia. É importante também esse momento de alinhamento com os Bombeiros que estamos tendo aqui”, finaliza o gerente. 

O comandante da Companhia de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do BEA, 1° tenente Isaac Wihby, participou do evento e trouxe instruções sobre a parte operacional, a importância da integração, e dos planos de prevenção e combate ao fogo nas UCs.

“Enfrentemos um desastre ambiental todos os anos por conta da seca, umidade baixa, e outros fatores, e sabendo disso, devemos trabalhar durante todo o ano para mitigar os efeitos e impedir grandes incêndios”, avalia.

Encontro estadual de gerentes

O evento foi promovido pela Superintendência de Mudanças Climáticas e Biodiversidade e Coordenadoria de Unidades de Conservação (CUCO), e reuniu os 25 gerentes que atuam diretamente nas 47 Unidades de Conservação Estaduais. Foi ofertada uma capacitação sobre os Conselhos Consultivos, regimento interno da Sema, e pesquisas realizadas nas unidades. 

“O objetivo é nos conhecermos e saber como podemos contribuir uns com os outros. Entendemos a complexidade que é cuidar das unidades, mas queremos avançar no planejamento para aplicação dos recursos da melhor forma possível, de acordo com a nossa realidade. O papel dos gerentes é importantíssimo para os cuidados com esse patrimônio”, afirma a secretária adjunta de Gestão Ambiental da Sema, Luciane Bertinatto.

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O professor da Universidade Federal de Mato Grosso, Domingos de Jesus Rodrigues, mostrou o trabalho desenvolvido para mapear a biodiversidade das Unidades, estimulou os gerentes a buscarem parcerias para que pesquisas continuem sendo feitas, e que isso promova a importância das unidades para a sociedade.

Como resultado prático dos anos de dedicação, ele apresentou a publicação dos livros “Biodiversidade da Estação Ecológica do Rio Ronuro”, “Biodiversidade do Parque Estadual do Cristalino”, e “Espécies Arbóreas da Estação Ecológica do Rio Ronuro”, entre outras publicações. 

Fonte: GOV MT

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“Exames simples de raio-X podem ajudar no diagnóstico de câncer ósseo em crianças e adolescentes”, orienta especialista

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Julho é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer e à importância do diagnóstico precoce. Dentro da campanha Julho Amarelo, o médico ortopedista e cirurgião de coluna, Dr. Fábio Mendonça chama atenção para o câncer ósseo, um tipo raro da doença, mas que acomete com maior frequência crianças e adolescentes, especialmente durante o período de crescimento.

A campanha tem como objetivo ampliar o acesso à informação e incentivar a busca por cuidados médicos diante de sintomas suspeitos. No caso do câncer ósseo, apesar da baixa incidência, o desconhecimento e o atraso no diagnóstico podem agravar o quadro.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cancerologia, o câncer ósseo representa cerca de 2% de todos os casos de câncer no Brasil, com uma média de 2.700 novos casos por ano.

“Apesar de não ser tão comum, o tumor ósseo merece atenção especial porque costuma surgir em fases iniciais da vida, principalmente durante o crescimento, quando há maior atividade celular nos ossos”, explica o Dr. Fábio Mendonça.

No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 12.500 novos casos de câncer infantojuvenil (0-19 anos) por ano, com taxa de sobrevida média global de 64%, variando entre 75% no Sul e 50% no Norte do país.

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Entre os tipos mais comuns estão o osteossarcoma, que atinge os ossos diretamente, e o condrossarcoma, que se desenvolve nas cartilagens. Os principais sinais da doença envolvem dor persistente, principalmente à noite ou durante a madrugada, além de inchaço, vermelhidão e aumento de volume em determinadas regiões do corpo.

“O principal sintoma é a dor contínua, geralmente noturna. Não é comum que crianças reclamem de dor ao dormir, esse deve ser um sinal de alerta para os pais. É importante procurar um médico e fazer uma avaliação”, orienta o especialista.

O diagnóstico precoce é determinante para o sucesso do tratamento. “Quando identificada logo no início, a doença pode ser tratada com boas chances de cura, além de evitar sequelas funcionais. Exames simples de raio X podem auxiliar no diagnóstico. Quando tem essa suspeita do exame físico, aliados a radiografia, costumamos pedir outros exames que antecedem a biopsia”.

“O papel da família é essencial. Ouvir as queixas das crianças, observar mudanças no corpo e não minimizar dores persistentes pode fazer toda a diferença. Estamos falando de uma doença que tem cura, desde que seja detectada a tempo”, finalizou Fábio Mendonça.

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