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Emaper prepara vitrine tecnológica para feira agroindustrial

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Técnicos da Empaer estão empenhados para apresentar a vitrine tecnológica durante a Norte Show, que acontece de 19 a 22 deste mês, em Sinop (a 500 km de Cuiabá). A feira é referência no mercado agroindustrial da região norte do Estado e está entre as maiores do segmento no país.

A equipe não tem medido esforços, e desde janeiro vem preparando a área de um hectare que será um espaço permanente de referência para qualquer produtor que tiver interesse em buscar informações, sanar dúvida ou problema.

Durante a feira, os visitantes terão a oportunidade de conhecer as variedades do café robusta/conilon – espécie híbrida desenvolvida pela Embrapa, adaptada à região amazônica; seis variedades de mandioca, uma horta hidropônica com diversidade de hortaliças, capineiras como capiaçu e kurumi e frutíferas como pitaia e limão Taiti enxertado – carro chefe do Centro de Pesquisa da Empresa; entre outros.

Foto: Empaer

No espaço, os técnicos da Empaer irão mostrar novas tecnologias com drone, no uso de defensivos agrícolas na cultura do café, sendo mais uma ferramenta para ser usada no campo. Terá, ainda, um espaço da estufa da hidroponia utilizando a energia fotovoltaica com a bomba interligada à tecnologia off-grid, realizando a irrigação. Na prática, o sistema irá alimentar os painéis, podendo ser usada em residências e em propriedades rurais. Na falta de energia elétrica, será um forte aliado para evitar a perda da hortaliça.

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Na nutrição animal, o manejo do capiaçu, que já tem uma boa aceitação dos produtores da região, principalmente na pecuária leiteira, será a atração. Serão passadas orientações sobre as formas de plantio, irrigação, silagem, entre outros.

Ainda, parceria com o Conselho Estadual das Revendas de Produtos Agropecuários (Cearpa) deverá garantir informação da importância do recolhimento das embalagens dos defensivos agrícolas.

O zootecnista Breno de Moura Gimenez explica que a Norte Show vem com o intuito de fortalecer a agricultura familiar no Estado, mesmo sendo uma feira com oportunidades para o agronegócio e grandes propriedades. “É o pequeno produtor que coloca o alimento na mesa e precisa ser valorizado e o evento vem para evidenciar esse reconhecimento”, afirma.

Breno destaca que, durante os quatro dias, os técnicos terão, com as palestras, a oportunidade de sanar as dúvidas dos agricultores e mostrar como tudo é feito na prática. Já em relação à preparação da vitrine, ele destaca que está na fase final e ficará tudo pronto e bonito para o evento. “Antes, durante e depois da feira vamos manter a manutenção, adubação e os cuidados com a grama e a decoração da vegetação”.

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O engenheiro agrônomo Thiago Tombini destaca que toda equipe está empenhada para mostrar a cultura do café e das frutíferas da região como fonte de renda ao pequeno produtor. “Vamos mostrar a diversificação de uma propriedade e o valor do produtor que tem colocado alimento na mesa do brasileiro e do mato-grossense. Vamos falar das novidades e algumas tecnologias, e a importância da assistência técnica da Empaer”.

Foto: Empaer

Sobre a feira

A Norte Show é uma feira tecnológica realizada pela Acrinorte, Sindicato Rural de Sinop e seus parceiros, desde o ano de 2018, tendo surgido com o intuito de fomentar o mercado agroindustrial na região norte do Estado.

Durante quatro dias, o homem do campo terá a oportundiade de participar de palestras magnas e técnicas, oficinas, demonstração de produtos, leilões, conhecer novidades em maquinários, implementos agrícolas e veículos, tudo com foco em agricultura familiar, agricultura de precisão e pecuária.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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