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Integrantes de facção criminosa são denunciados por execução de vítima em frente à mãe

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Mais um caso de homicídio em Cuiabá com envolvimento de organização criminosa foi esclarecido pela Polícia Civil, por meio de investigações da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), com denúncia do Ministério Público de dois homens identificados e indiciados como autores do crime. 

Um dos investigados teve os mandados de prisão temporária e prisão preventiva cumpridos pela DHPP e o segundo  continua foragido. Nesta semana, nas investigações complementares, a equipe da DHPP deu cumprimento a buscas e apreensões em residências com apreensão de uma caminhonete e celulares em posse de outros investigados.

O homicídio que vitimou Rogério Pinheiro de Paula, de 33 anos, ocorreu no dia 18 de setembro de 2021, em uma residência no bairro Cohab São Gonçalo, em Cuiabá. A vítima foi assassinada por integrante de uma facção criminosa, em frente a sua mãe, que chegou a implorar para que os criminosos não matassem seu filho. 

As investigações da DHPP, conduzidas pelo delegado Caio Fernando Alvares de Albuquerque, identificaram dois homens integrantes de uma facção criminosa que atuaram na morte da vítima. A motivação seria uma desavença pelo fato de a vítima estar “enchendo o saco” da vizinhança com o barulho da sua moto. 

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O Ministério Público Estadual denunciou os dois investigados apontados como autores do crime com base no inquérito produzido e o Poder Judiciário acolheu a denúncia.

Investigações

Segundo as investigações, na madrugada de 18 de setembro, Rogério Pinheiro de Paula chegou a sua residência acelerando a motocicleta, como de costume, o que resultava em muito barulho, incomodando a esposa de seu vizinho que estava com criança pequena.

Durante a tarde, a vítima teve uma discussão com o vizinho, ocasião em que trocaram ameaças sobre quem ficaria no bairro. Por volta das 22 horas, uma caminhonete preta chega a frente à casa de Rogério, e descem os integrantes da facção criminosa que conversam com as duas partes envolvidas. 

Após um sinal do vizinho, os homens começam a agredir a vítima com socos, chutes e pauladas. Durante as agressões a vítima conseguiu pegar um facão e atingir um dos agressores e correr para casa da mãe. Na residência, a vítima é alcançada pelos investigados, ocasião em que a mãe implora pela vida do filho, segurando o braço do suspeito para que ele não atirasse.

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Enquanto um dos autores executa a vítima com os disparos, o outro filma a ação criminosa. Após o crime, eles entraram na caminhonete, ocupada por outros integrantes da facção, e fugiram do local. Cerca de dois meses antes, um dos investigados já havia ameaçado a vítima de morte. 

O vizinho envolvido na discussão não foi mais visto na região. O casal foi ouvido na DHPP e confirmou o desentendimento com a vítima, porém negou que tivesse comentado ou acionado alguém sobre os fatos. 

Nas investigações da DHPP foram identificados os dois criminosos, sendo o que executou a vítima em frente à própria mãe e o outro que filmou a ação criminosa. Diante dos fatos, foi representado pelos mandados de prisão em busca e apreensão dos suspeitos, que foram deferidos pela Justiça. 

A Polícia Civil ainda apura a participação de outros envolvidos no crime.

Fonte: PJC MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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