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Gasolina volta a ser preferência de 50% dos motoristas e arrecadação estadual aumenta

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De acordo com dados do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de Mato Grosso (Sindipetróleo), nos primeiros meses de 2022 o volume de etanol derivado da cana ou do milho ficou em 111,1 milhões de litros no Estado. Já o relacionado à gasolina foi de 112 milhões de litros. Com isso, o cenário mostra que 50% dos motoristas estão optando por abastecer com gasolina.

Em 2021, o volume de etanol foi de 150,1 milhões de litros e o de gasolina ficou em 84,2 milhões de litros. De acordo com o Sindipetróleo, nesse período, 65% dos que abasteciam carros flex escolhiam etanol, enquanto 35% preferiam gasolina. 

Para o sindicato, a mudança de comportamento não parece ser algo passageiro, já que o preço do etanol continua acompanhando as altas da gasolina, reajustes que são realizados primeiro pelas usinas ou distribuidoras e repassados pelos postos.

Diesel

O setor percebeu o impacto da redução de apenas 1% no ICMS do diesel e também confirmou uma demanda aquecida no campo e no transporte de cargas. O Estado expandiu a comercialização do diesel, usado pelo agronegócio, e o volume consumido passou de 673 milhões de litros em janeiro e fevereiro.

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Em 2021, no mesmo período, o total consumido foi de 562,9 milhões de litros. O incremento é de 19,6%.  Nesses dados, constam as vendas realizadas à agricultura e que não passam pelos postos revendedores.

O Sindipetróleo ressaltou também o crescimento de 34% no consumo do diesel S-10, que contém menos partículas de enxofre comparando com o diesel S-500. Do total de 673 milhões de litros, 396,9 milhões referem-se ao S-10. 

Arrecadação Estadual

O sindicato apontou que o crescimento do consumo expandiu a arrecadação estadual, com salto de 79,4%, passando de R$ 490,2 milhões para R$ 879 milhões. 

“Mesmo o Estado diminuindo a alíquota, a arrecadação cresceu. Esse é só mais um indício de que a cobrança tributária está em desequilíbrio e quem está sendo penalizado é o consumidor. Não é justo que os impostos cresçam seguindo as oscilações dos combustíveis no mercado internacional. O sinal está claro: é preciso rever as alíquotas e a forma de cobrança”, explica Nelson Soares, diretor-executivo do Sindipetróleo.

No momento, os preços que servem de base para cobrança de ICMS estão congelados até junho. Contudo, o presidente Jair Bolsonaro sancionou a Lei Complementar 192/22, que prevê a incidência única do ICMS sobre os combustíveis. A partir de julho, entrará em vigor a alíquota, que ainda terá o valor discutido, entrará em vigor no Brasil.

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FONTE/ REPOST: BRUNA BARBOSA – OLHAR DIRETO 

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CONCEEL-EMT participa de evento que discute o futuro da energia no Brasil

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Os conselheiros do Conselho de Consumidores da Energisa Mato Grosso (CONCEEL-EMT estão participando nesta quinta e sexta-feira (28) do XXV Encontro Nacional de Conselhos de Consumidores de Energia Elétrica, realizado em Belém. A cidade, que recentemente sediou a COP 30, volta a receber importantes debates sobre energia, sustentabilidade e justiça social. O evento está sendo realizado no Hotel Princesa Louçã.

A participação dos conselheiros do CONCEEL-EMT tem como objetivo acompanhar de perto as discussões e painéis da programação, que este ano tem como tema central: “Mudanças climáticas e justiça energética: desafios e propostas para acesso à energia limpa e preços justos”.

Durante o encontro, os representantes do conselho estão presentes em mesas redondas, apresentações técnicas e diálogos que abordam temas essenciais para o setor elétrico. A iniciativa reúne representantes de todo o país.

“Participar do encontro nacional é fundamental para aprofundar o debate sobre direitos dos consumidores, acompanhar tendências do setor elétrico e contribuir para propostas que promovam justiça energética, sustentabilidade e preços mais equilibrados”, ressaltou o Benedito Paulo de Abreu, vice-presidente do CONCEEL-EMT.

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Sobre o CONCEEL-EMT

O conselho tem como objetivo orientar, analisar e opinar sobre questões relacionadas ao fornecimento, às tarifas e à adequação dos serviços prestados ao consumidor final. O conselho não possui relação de subordinação com a distribuidora Energisa/MT e é composto por representantes das seguintes classes de consumo: residencial, comercial, industrial, rural e poder público.

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