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Projeto Olimpus forma novos talentos do esporte em Mato Grosso

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Formar novos talentos do esporte é um dos propósitos do projeto OlimpusMT, que é promovido pelo Governo de Mato Grosso por meio da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT). Por isso, três das cinco categorias atendidas pelo programa incentivam a formação esportiva de base: as bolsas Atleta Infantil, Atleta Base e Atleta Estudantil.

Em 2022, os investimentos são de R$ 5,04 milhões para a concessão de 615 bolsas de auxílio mensal a atletas, paratletas e atletas-guias de todo o Estado. Os atletas interessados em receber auxílio financeiro do projeto podem participar da seletiva, cujas inscrições seguem abertas até o dia 20 de abril.

Uma das novidades do programa neste ano, a categoria Atleta Infantil beneficiará 150 esportistas com idades entre 9 e 12 anos. Com bolsas mensais de R$ 200, o auxílio visa identificar e valorizar potenciais talentos que se destacam no esporte desde a infância.

Já as categorias Atleta Base e Atleta Estudantil abrangem esportistas com idade entre 12 e 17 anos. Com auxílios mensais de R$ 400 e R$ 800, respectivamente. Cada categoria vai contemplar 150 atletas, somando mais 300 beneficiados. 

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Para o presidente da Federação de Atletismo de Mato Grosso, Tomires Lopes, o auxílio do projeto Olimpus interfere diretamente no orçamento familiar e isso ajuda a garantir a continuidade da prática desportiva.

“Estamos falando também de inclusão social. Esse valor não serve só para comprar tênis ou outro material esportivo, o bolsa atleta compõe o orçamento familiar de muitos jovens. Assim, os treinadores conseguem planejar e contar com os atletas durante o ano inteiro”, destaca Tomires.

Os critérios para a concessão do benefício podem ser conferidos no edital, disponível no site  www.secel.mt.gov.br/editais.

Outras categorias atendidas

Aos esportistas de alto rendimento são oferecidas duas categorias de bolsas: Atleta Nacional e Atleta Internacional. Ambas são destinadas a atletas, paratletas e atletas-guias com 14 anos ou mais e que obtiveram resultados em competições ou rankings nacionais e internacionais, conforme a categoria.

Na categoria Atleta Nacional serão 150 beneficiados com bolsas mensais de R$ 1,2 mil. Já na categoria Atleta Internacional, serão 15 esportistas contemplados com o valor mensal de R$ 2 mil. 

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Serviço:

Categorias do Bolsa Atleta 2022
Atleta Infantil: R$ 200 mensais
Atleta Base: R$ 400 mensais
Atleta Estudantil: R$ 800 mensais
Atleta Nacional: R$ 1,2 mil mensais
Atleta Internacional: R$ 2 mil mensais

Acesso ao edital e anexos: AQUI

Prazo para inscrição: 20 de abril de 2022

Fonte: GOV MT

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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